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Ofensiva do latifúndio

Liderança indígena é morta a tiros na TI Araribóia no Maranhão

Mais uma liderança indígena é assassinada no estado do Maranhão, em área de conflito que já vitimou 5 indígenas somente nos últimos meses.

Da redação – A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) divulgou nesta terça-feira (31/03) que a liderança indígena Zezico Rodrigues Guajajara foi encontrado morto e com vários tiros pelo corpo na estrada da matinha, próximo a aldeia Zutiua, dentro da Terra Indígena Araribóia no município de Arame, estado do Maranhão. Zezico Guajajara era uma importante liderança e diretor do Centro de Educação Indígena Azuru.

A região da Terra Indígena Araribóia é de enorme conflito com latifundiários interessados nas terras indígenas e que permanentemente invadem essas terras para grilagem e retirada de madeira. Nesta região é que no final do ano passado quatro indígenas Guajajara foram assassinados em três momentos. Paulo Paulino Guajajara no dia 1º de novembro de 2019, no interior da Terra Indígena (TI) Arariboia, próximo da aldeia Lagoa Comprida, no dia 07 de dezembro foram assassinados dois caciques na rodovia BR-226 no trecho próximo à Terra Indígena Cana Brava, no município de Jenipapo dos Vieiras, no oeste do Maranhão: Raimundo Benício Guajajara e Firmino Prexede Guajajara e outros dois indígenas ficaram feridos e o jovem Erisvan Soares Guajajara, de apenas 15 anos, foi brutalmente assassinado e esquartejado no dia 13 de dezembro. Todos nessa região de conflito.

É mais um crime cometido pelo latifúndio e a extrema direita no estado do Maranhão, estimulado pela política de repressão das forças policiais do Estado que nada resolvem a situação e que sempre atuam ao lado dos latifundiários, como a Polícia Federal, Policia Militar, Polícia Civil, a Força Nacional de Segurança e chamada Força Tarefa de Proteção a Vida Indígena (FT-Vida) criada pelo governo do Maranhão, que não passa de policiais civis e militares com um nome mais bonito para uma política de defesa do latifúndio.

É preciso ser denunciado e há a necessidade de fortalecimentos dos comitês de autodefesa chamado de Guardiões da Floresta, formado pelos próprios indígenas para defender as aldeias e as terras indígenas, através de treinamento, organização e mais equipamento de defesa.

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