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Coronavírus, morte nas prisões

Libertem os presos! Vírus obriga países a adotarem medida democrática

Um novo capítulo da crise clama um novo desafio: epidemia de coronavírus cria tensão nas prisões francesas e do Mundo todo que estão superlotadas

O neoliberalismo cantou em verso e prosa o Estado Mínimo… Aí veio o coronavírus e, quando a pandemia eclodiu, Itália, França e Alemanha, viram-sem sem sistemas de saúde que acudissem a população, com todo sistema privatizado.

Logo em seguida, veio o clamor ao holocausto de idosos. No Texas, um político republicano exortou os idosos americanos a se sacrificarem para evitar o colapso do sonho americano. Donald Trump, por sua vez, se preocupou em culpar os chineses pela doença.

Agora com toda confusão nas estatísticas na França, médicos apontam quase 42 mil novos casos da Covid-19. O governo francês transforma trem-bala em ambulância para transportar doentes do coronavírus.

Mas, um novo capítulo da crise clama um novo desafio: epidemia de coronavírus cria tensão nas prisões francesas e do Mundo todo que estão superlotadas.

Presos aglomerados em celas insalubres e super povoadas. Os presos da Itália foram os primeiros a se rebelar contra a suspensão das visitas nas cadeias devido à epidemia de coronavírus.

Na França, numa tentativa pífia para frear a epidemia de coronavírus, em 17 de março, o governo decidiu suspender as visitas nas prisões, penitenciárias superlotadas do país que estão à beira da insurreição.

Nota-se que há um cálculo conveniente em que se espera mesmo que o coronavírus mate os presos e, com vários motins registrados, o governo falou em conceder a remissão de penas. Contudo, a ministra da Justiça negou nesta quinta-feira (26) a libertação generalizada de todos os detentos em prisão provisória.

A crise do coronavírus veio encontrar ambiente propício à proliferação, as 188 prisões do país vivem um problema crônico de superlotação. São mais de 70 mil presos para apenas 61 mil vagas, sendo 30% deles em prisão provisória, isto é, ainda não foram julgados.

Se nos países imperialistas se negligencia com a vida dos detentos, em países atrasados, como o Afeganistão, o governo mandou soltar 10 mil presos para conter avanço de coronavírus. Com 90 casos e 3 mortes por covid-19, o governo afegão vai soltar prisioneiros com problemas graves de saúde, maiores de 55 anos e mulheres com filhos. Outro país oprimido, o Irã – considerado pelo imperialismo uma terrível ditadura – em reação ao coronavírus libertou 85 mil prisioneiros, inclusive políticos. No Irã, o número de mortes provocadas pelo coronavírus chegou a 988, e um total de 16.169 infecções foram confirmadas, em um dos piores surtos da doença fora da China, onde o novo vírus surgiu.

Enquanto isso o ocidente não liberta nem Assange, aquele que expôs as entranhas sinistras do imperialismo ao Mundo. É necessário proteger a saúde dos presos, uma vez que as prisões são masmorras nas quais padecem os inimigos do Estado, que criou, ele mesmo, as desgraças do Mundo.

Além disso, mesmo sem uma doença dessas, os presos sem perigo para a sociedade deveriam ser libertos. Contudo, o regime, como por exemplo no Brasil, mantém mais de 40% dos presos, que sequer foram julgados ainda, cumprindo pena, sendo que a maioria está na cadeia por coisas pequenas como tráfico de drogas. Considere que quem lucrou com o tráfico são alguns senadores e os grandes capitalistas, portanto, os aviõezinhos não podem pagar por eles o crime que é de setores dos altos escalões da burguesia,

Para solucionar esse problema, diante da emergência para a crise, é necessário impedir que o Estado setencie pessoas que sequer foram julgadas, ao risco de contrair e morrer de coronavírus nos presídios superlotados, o que é uma verdadeira legalização da pena de morte. Por isso é necessária a liberdade de todos os presos não perigosos, sobretudo os que sequer foram julgados.

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