Está cada ve mais claro para amplas massas da população o caráter político da prisão de Lula. A perseguição política contra a maior liderança popular do País não é apenas uma manobra eleitoral da direita que acabou resultando na eleição do governo do fascista Jair Bolsonaro.
Para que o golpe continua sua política de ataques brutais contra o povo, Lula, como epressão da vontade popular, precisa estar preso e sem direitos políticos. Portanto, a prisão do líder do PT é condição para a manutenção do golpe de Estado no Brasil e por isso a luta pela sua libertação é alvo de uma campanha incessante por parte da direita.
Essa pressão direitista contra a mobiliação pela liberdade de Lula é inclusive reproduida por setores da esquerda, o que fica claro nas afirmações de que a “campanha Lula livre não unifica”. A esquerda pequeno-burguesa, com sua política eleitoral e parlamentar cretina, se adapta ao regime político. Na realidade, defender Lula não unifica com os golpistas de todas as espécies. O grande problema é que para realiar uma política eleitoral, é preciso eliminar qualquer coisa que possa parecer “desagradável” aos olhos da burguesia.
Na realidade, a campanha pela liberdade de Lula é parte essencial da luta pela derrubada do golpe em seu conjunto, e é a campanha capa de unificar os setores populares. Não o contrário. Os que não querem “se unificar” em torno de Lula são na verdade peças do golpe.
Por isso, é preciso romper a paralisia da esquerda pequeno-burguesa e unificar o povo atrás de seus interesses reais. A liberdade de Lula é um deles. O ato do dia 27 de outubro é parte de uma mobiliação que está quebrando a confusão e a paralisia. A mobiliação é fundamental para derrubar Bolsonaro e derrotar o golpe de Estado.