O ilegítimo tomou posse no último dia 1º de janeiro. Uma posse esvaziada com menos de 10 mil pessoas, alguns dizem até menos de 5 mil pessoas, um fiasco de público que desmente qualquer popularidade com o presidente que, segundo as urnas fraudadas, obteve mais de 57 milhões de votos.
A imprensa golpista tentou fazer o truque do ilusionismo dizendo que havia mais de 100 mil bolsonaristas em Brasília tietando Bolsonaro. Mas a mágica dos números fica muito difícil diante das vastas praças e gramados de Brasília. Era visível o esvaziamento para qualquer um da posse de Bolsonaro.
A tentativa de mostrar que Bolsonaro foi eleito pela maioria, democraticamente, por uma massa popular gigantesca ficou difícil de sustentar diante do público escasso da posse. Independente deste fato, o governo, dominado por militares, já está atacando os direitos dos trabalhadores. Vide o rebaixamento do já rebaixado salário mínimo proposto pelo governo Temer. Na cartilha ultraliberal do governo Bolsonaro é preciso acabar com toda a rede de assistência social que existe no Brasil, atacando salários e previdência, por exemplo. O programa do Bolsonaro continua sendo o programa antipopular, de tipo fascista que ele levou na eleição, muito contrário ao que foi dito por alguns elementos da esquerda pequeno burguesa que torce para o sucesso do governo.
A tarefa de 2019 é a organização da esquerda combativa e antigolpista em torno de um programa de ação único para se contrapor de todas as formas ao governo ilegítimo de Bolsonaro. Os comitês de luta contra o golpe, os sindicatos e centrais sindicais, associações populares, o movimento de luta pela terra, o movimento estudantil e as demais organizações de luta precisam se unir para agir contra o governo Bolsonaro. Convocar um congresso popular para estabelecer um plano de lutas concreto para a derrubada deste governo ilegítimo que venceu as eleições por meio da fraude e da exclusão de Lula do processo eleitoral.
Expulsar os golpistas e defender a liberdade de Lula.
Fora Bolsonaro e todos os golpista! Abaixo a fraude eleitoral!