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Com 55 dias de greve

Professores fazem ato contra a política genocida de Doria e Covas

O genocídio impulsionado em São Paulo pelo governador e prefeitos genocidas da direita levou de 300 mortes diárias para mais de mil mortos ao dia. É preciso um ponto final a isto

Na última terça feira, 7 de abril, foi comemorado o Dia Mundial da Saúde, data que no Brasil não há nada para comemorar, com o país em meio ao maior genocídio de toda a sua história moderna. Em celebração à Semana Mundial da Saúde, o Sindicato dos Servidores Públicos do município de São Paulo (Sindsep), junto com a CUT, organizações sindicais e movimentos sociais, organizaram na data vários atos simbólicos simultâneos, na Capital paulista, em protesto aos mais de 13 milhões de casos de Covid e as cerca de 335 mil mortes no Brasil registradas na última segunda (5), com uma média móvel de 2.698 mortes, num período de sete dias.

De acordo com dados da Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde Cross, a crise epidemiológica é perceptível com a simples comparação entre os períodos de junho de 2020, onde foram registrados 690 mil pacientes e no mês de março de 2021 com praticamente foram 1.500.000, ou seja, 117% a mais. 

De acordo com os registros diários, a Cross relata que, “como vagas disponíveis diariamente equivaleriam a cerca de 650 leitos de UTI, ante os 530 que estão sendo demandados todos os dias e, assumindo que os hospitais têm neste momento apenas cerca de 5% do total de vagas de UTI por dia, estamos perto de um colapso maior.”

De acordo com o governo do Estado de São Paulo os leitos de UTIs estão em 92%, conforme dados recentes, compilados em 1º de abril. 

Toda essa situação genocida teve a contribuição direta dos governadores e prefeitos genocidas da direita, em especial do PSDB, como no caso do Estado e do município de São Paulo. Os governos da federação paulista e do município foram enfáticos e imponentes ao decretar a volta às aulas em fevereiro deste ano, quando os números já eram terríveis e eram cerca de mil mortes diárias em todo o País. Com a decisão genocida de João Dória e Bruno Covas de determinar a volta as aulas, chegamos em abril com mil mortes diárias apenas no Estado de São Paulo e há continuar o crime, poderemos chegar a mil mortos diários apenas na grande São Paulo, ou até mesmo na capital. A situação, não é neste momento, ainda mais dramática, em razão das acertadas decretações de greve na rede Estadual de Ensino e na Rede municipal de Ensino da Cidade de São Paulo pelos professores e funcionários destas categorias, que com a luta, diminuíram o crime imputado pelos genocidas João Doria, Bruno Covas e, é claro Jair Messias Bolsonaro.

No ato organizado pelo Sindsep, os professores da rede pública de São Paulo protestaram em frente à prefeitura da capital paulista. O ato cobrou investimentos na educação e na saúde pública, que estão entre as áreas mais afetadas na pandemia.

Os profissionais em Educação no ensino municipal de São Paulo, principal categoria presente nos atos desta terça feira, estão há mais de 50 dias em greve, se colocando contra a volta às aulas sem vacina e em meio ao genocídio, além de reivindicar condições de trabalho justas. Pois em meio à pandemia, vigora o ensino remoto já há mais de um ano e em todo este período, os professores estão sendo levados a quadros de exaustão mental, depressão e outros problemas, frente ao aumento da carga de trabalho diário dos professores. 

Para barrar essa ofensiva da direita, que se expressa no epicentro colocado no Estado de São Paulo, assim como no município de São Paulo, é preciso reorganizar a mobilização dos educadores – que foi fundamental para forçar Doria e Bruno Covas a suspenderem as aulas – e dos estudantes, superando a paralisia da maioria das direções sindicais e estudantis que, influenciadas pelas direções da esquerda, mantém a política de não lutar e apoiar os governos da direita “científica”.

É necessário acabar com a política de mobilizações apenas pelas redes sociais. Se os professores não se mobilizarem e passarem por cima da total paralisia da maioria das direções sindicais, caso do Sinpeem em São Paulo, os professores ameaçados por Covas, que na última segunda feira foram empurrados para uma testagem farsa, que em nada melhora o combate ao coronavírus e se aglomeraram aos milhares em inúmeros CEUS na Capital paulista, podem estar a um passo de serem empurrados para as salas de aula pela política genocida de Doria e Covas, que não encontra obstáculo na direção do Sinpeem em razão de sua quarentena de 13 meses. 

Contra isso é necessário que a direção do Sinpeem saia da paralisia pró governo e organize juntamente aos demais sindicatos de servidores, assembleia unificada dos profissionais em educação e servidores, organize efetivamente um amplo fundo de greve e impulsione atos presenciais e híbridos simultaneamente, no caminho para derrotar os governos genocidas e garantir vacina para toda a população.

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