A manhã desta quinta-feira foi agitada para o governo golpista de Bolsonaro, que está cada vez mais fraco e decadente, vide últimas pesquisam que mostram que a aprovação dele é a pior em muito tempo. Isso porque, nesta manhã, a Polícia Federal colocou um prática uma operação que ousou colocar em xeque o principal articulador do governo bolsonarista no Senado. A manobra, obviamente, irritou aliados, deixando-os preocupados com a agenda que o Congresso vem articulando.
A Polícia Federal já vem acumulando atritos com Bolsonaro nos últimos meses e, agora, tem em sua mira o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado. O igualmente golpista Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, cargo que obteve através de prisões políticas, chegou a ir à Alvorada pela tarde para conversar com o presidente fascista, isso porque a Polícia Federal vem passando por uma crise desde que Bolsonaro ameaçou demitir o diretor-geral da PF.
Essa medida é uma reação da Lava Jato e do setor da burguesia mais ligado ao imperialismo, sobretudo dos EUA, contra o centrão, que engloba um setor mais periférico dessa classe. A crise no interior da burguesia não esconde o descontentamento a classe dominante com o assombroso cenário econômico do País, que petrificou o PIB, estagnou o poder de compra da classe trabalhadora e que não produz mais nada.
Ainda há, também, uma enorme preocupação, que é a tendência da luta popular emergindo dessa crise e desses ataques do governo ilegítimo de Bolsonaro, que tende não só a enfrentá-lo, mas também derrubar o regime burguês que vem recrudescendo os ataques aos trabalhadores, tanto na exploração, quanto na opressão.
Assim se mostra o epicentro da crise, que se intensifica a cada dia com as denúncias escandalosas contra a operação farsesca da Lava-Jato, feita sob medida para atender às necessidades da burguesia em decadência e fazer presos políticos, nada de diferente da justiça burguesa. As denúncias atingiram em cheio a imagem do ex-juiz e atual ministro da Justiça – burguesa – Sérgio Moro, que, apesar de ter sido colocado num altar por uma parcela patética da população, agora mostra que suas virtudes não são tão plausíveis assim.