Através de mais um estratagema jurídico, ex-tesoureiro do PT é alvo da chicana política conhecida como operação Lava Jato. Desta vez, João Vaccari Neto é acusado por corrupção passiva envolvendo “supostos” esquemas de desvios de contratos para o afretamento de navios sondas do grupo Jurong com a Petrobras. Ainda segundo a acusação, Vaccari teria utilizado a Sete Brasil para tal fim.
A máquina de perseguição política intitulada de Lava Jato acomete o petista novamente. Vaccari Neto fora absolvido duas vezes e condenado uma vez em segunda instância. Ainda descontentes com o arbítrio, na ação condenatória, os desembargadores aumentaram de 10 para 24 anos a pena do tesoureiro do PT. O petista ainda coleciona outras despóticas condenações: em setembro de 2016 a 6 anos e 8 meses, em fevereiro de 2017 a 10 anos, e em junho de 2017 a 4 anos e 6 meses; todas pelo juiz federal Sérgio Moro, mais conhecido por Mussolini de Maringá.
Segundo as investigações, Vaccari “teve atuação significativa na implementação da Sete Brasil, bem como possuía, dentro da organização criminosa, elevado e preponderante poder de decisão sobre a forma como seria pactuada e destinada a propina recebida”. “Além de arrecadar os recursos ilícitos destinados ao partido, exercia papel relevante na manutenção política dos funcionários corruptos em seus postos estratégicos”.
Ainda segundo a denúncia, o suposto caso repete a exposição de um cenário já acusado pela Lava Jato, ou seja, 2/3 da propina eram destinados ao Partido dos Trabalhadores e 1/3 para os funcionários da Petrobras e da Sete Brasil. Utilizando-se de uma das normas mais elementares do direito, o advogado do ex-tesoureiro do PT, Luiz Flávio Borges D’Urso, afirmou que o suposto vício revelado na denúncia não se restringe apenas à falta de comprovação da materialidade delitiva, pois se estende também à própria indicação de elementos de autoria, também inexistentes. Por conseguinte Luiz Flávio reiterara que “a fonte reveladora de suposta participação do acusado em conduta ilícita, por sua própria natureza, requer comprovação mínima, por elementos alheios a essa fonte. No presente caso, sequer existe depoimento de delator a corroborar a tese acusatória, nem mesmo isso (informação de delator) existe e caso existisse ainda haveria necessidade da obtenção de prova a corroborá-las”
Diante de todos os fatos, fica evidente o caráter seletivo e perseguidor da operação Lava Jato – que tem como objetivo a destruição do Partido dos Trabalhadores, bem como a entrega de empresas nacionais estratégicas; tudo isso para possibilitar a restauração do projeto neoliberal encabeçado pelos lacaios tucanos e seus asseclas golpistas.
O rolo compressor seletivo – dirigido pela direita golpista, já não carece de motivos para reavivar quaisquer dissimulações acerca dos petistas, – sobretudo em época de eleição – onde o PT lançara seu candidato. Toda essa patifaria dirigida pelos golpistas não teria por finalidade atacar o partido como um todo? Já não lhes faltam acusações nesse sentido. Na reta final das eleições, não nos surpreenderia se ocorresse uma série de prisões; todas para desmoralizar o candidato do PT.