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Braço jurídico do golpe

Lava Jato é o maior escândalo político da história nacional

Entre os feitos da Operação estão: golpe de Estado de 2016, fraude eleitoral de 2018, prisão de Lula, destruição da economia nacional, perseguições políticas

A Operação Lava Jato já é o maior escândalo político da história nacional. Todas as semanas são revelados novos fatos que comprovam a conspiração judicial promovida por uma verdadeira quadrilha de bandidos do Ministério Público Federal e do Poder Judiciário, com a participação de agentes do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América (EUA) em consonância com FBI (espécie de Polícia Federal dos americanos).

As últimas revelações mostram que ocorreu uma unificação de várias instâncias do Poder Judiciário para impedir a libertação de Lula. A ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), agiu para impedir que o ex-presidente fosse posto em liberdade, mandando a Polícia Federal descumprir uma ordem de soltura. Em mensagens do ex-chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, no aplicativo Telegram, ele comemora a prisão de Lula e diz que se tratava de um “presente da CIA”. Em um áudio divulgado na semana passada, Dallagnol pressiona a juíza Gabriela Hardt por uma condenação contra Lula.

Uma das vítimas principais da Operação foi a economia brasileira. Em outra mensagem, Dallagnol dá risada da destruição da empresa brasileira Odebrecht e diz que os americanos se encarregariam de quebrá-la. Diversas áreas da indústria nacional foram atacadas e destruídas, como os setores naval e petroquímico. O sistema Petrobras, responsável por cerca de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e centenas de milhares de empregos, bem como investimento em pesquisa científica, foi atingido duramente pela Operação sob o pretexto de “combater a corrupção”. Um dos resultados mais dramáticos da Lava Jato foi desempregar 2 milhões de trabalhadores. Na essência, o objetivo era abrir o mercado nacional para as empresas estrangeiras.

A Operação implementou um sistema de perseguição política ao Partido dos Trabalhadores (PT) e seus dirigentes. Ela foi o braço jurídico do golpe de Estado de 2016. Na época, o juiz da vara de Curitiba, Sérgio Moro, adquiriu carta branca para violar direitos democráticos processuais, espionar a ex-presidente Dilma e divulgar seus áudios privados em rede nacional. Os dirigentes do PT foram presos ilegalmente, com base em acusações falsas divulgadas sistematicamente pela imprensa capitalista. Um método terrorista da Lava Jato era prender preventivamente uma pessoa, de forma a ter condições de realizar um interrogatório e arrancar informações pelo instrumento de delação premiada. Preso e ameaçado, o interrogado dizia o que os procuradores e delegados queriam que ele dissesse.

A condução coercitiva de Lula foi um espetáculo combinado com a imprensa capitalista, com o intuito de constrangê-lo, de atingir sua imagem. Quando preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, Lula foi impedido de sair até mesmo para ir ao enterro de um familiar que havia falecido. Havia um dispositivo montado para exercer uma pressão constante, coagi-lo e tentar quebrá-lo. A perseguição política era permanente, com o objetivo de bani-lo da vida política, eliminá-lo da consciência popular, taxá-lo de ladrão e criminoso, de corrupto. Entretanto, não tiveram êxito em destruí-lo politicamente.

Depois do golpe de Estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, eleita democraticamente pela maioria do povo, o objetivo político fundamental era prender Luiz Inácio Lula da Silva e impedi-lo de participar nas eleições presidenciais de 2022. A Operação teve êxito nestes dois objetivos. O resultado foi a fraude eleitoral de 2018 e a chegada de Jair Bolsonaro (ex-PSL, sem partido) à presidência da República. O povo brasileiro está pagando caro pelas manobras da Lava Jato, com miséria, desemprego e genocídio de mais de 265 mil pessoas na pandemia.

Atualmente, sabe-se que os juízes e procuradores da Lava Jato grampearam os advogados do ex-presidente Lula, de forma a ter subsídios para argumentar contra sua defesa. Moro combinou a sentença com os procuradores e se certificou que as instâncias superiores do Judiciário fossem confirmar as condenações fraudulentas do Triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. Em mensagem, o próprio Dallagnol expressou sua insegurança em relação às condenações, pois sabia que não existia prova material contra Lula e que se tratava de uma história inventada, uma fraude processual monstruosa.

O procurador Deltan Dallagnol contava com a garantia de impunidade por parte da corregedoria do Ministério Público Federal e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Estas duas instituições de controle institucional tinham conhecimento das arbitrariedades e violações de direitos democráticos, porém davam cobertura para que a Operação Lava Jato seguisse adiante na busca de seus objetivos políticos.

Os partidos políticos burgueses (PSDB, DEM, MDB, Progressistas, Republicanos, PTB) no Congresso Nacional, o Poder Judiciário em todas as instâncias (STF, TSE, TRF-4)  a imprensa capitalista, as Forças Armadas, a Polícia Federal, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e os Estados Unidos organizaram e apoiaram a Lava Jato para dar o golpe de Estado em 2016 e fraudar as eleições presidenciais de 2018. Houve uma ampla conspiração para manipular as instituições políticas do país, com envolvimento de todas as pessoas que estão a frente destas.

A existência em si da Operação representa um grave perigo para os direitos democráticos, pois se trata de uma enorme conspiração contra a economia, os direitos do povo e uma intervenção externa nos assuntos nacionais. Por isso é preciso acabar com a Lava Jato, anular todos os processos fraudulentos resultantes dela, principalmente os contra o ex-presidente Lula – que tiveram um impacto no resultado eleitoral de 2018, bem como restituir seus direitos políticos, bem como os dos demais presos e perseguidos políticos da Força Tarefa.

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