Nesta segunda-feira (14) o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi denunciado pela quarta vez ao Ministério Público Federal pela Lava Jato de Curitiba. As denuncias são um repeteco das que já foram feitas anteriormente de que o Lula teria participação, através de doações ao Instituto Lula, de um esquema de lavagem dinheiro com participação da empreiteira Odebrecht.
A nova denuncia aponta que entre 2013 e 2014, o Instituto Lula teria recebido R$ 4 milhões da empreiteira por obras da Petrobras. A denúncia cita ainda o ex-ministro Antonio Palocci e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
As novas acusações estão sob responsabilidade do novo coordenador da operação no Paraná, Alessando Oliveira, substituto de Deltan Dallagnol, e será analisada pelo juiz federal Luiz Bonat, substituto de Sergio Moro na Lava Jato no Estado.
É importante deixar claro que a perseguição ao ex-presidente tem se intensificado com a proximidade das eleições municipais de 2020. E que após seu discurso se colocando a disposição dos trabalhadores e explorados no último dia 7 de setembro para lutar contra o golpe de estado e a subserviência ao governo norte-americano do atual presidente fraudulento Bolsonaro, Lula sofre novos ataques da operação golpista que o levou a prisão arbitrária, para que não pudesse concorrer as eleições de 2018.
Diante deste cenário, só as ruas e a mobilização popular podem barrar a ofensiva dos criminosos que tomaram de assalto o poder no país, para que ex-presidente tenha sua liberdade plena e possa concorrer as próximas eleições de 2022.