Da redação – Segundo reportagem da Folha de São Paulo, em mais uma revelação dos crimes da Lava Jato, a operação “descobriu que uma empresa do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, fez pagamento a um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro para esquema de distribuição de propinas a agentes públicos no governo do Paraná”. Entretanto, as provas não serviram para acusar Guedes.
“A força-tarefa da operação em Curitiba apresentou denúncia sobre o caso em abril de 2018 e não incluiu no rol de acusados Guedes ou outros representantes de sua empresa. Na época, o agora ministro integrava a pré-campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República”, mostrando o caráter bolsonarista da operação golpista. Desta forma, fica claro. A operação prendeu Lula sem provas, retirou-o do processo eleitoral, enquanto favorecia Bolsonaro, escondendo fatos e torcendo pela sua vitória para poder indicar nomes ao governo.
“Os responsáveis por outras duas companhias que destinaram recursos ao escritório suspeito foram presos, denunciados e viraram réus de ação penal aberta pelo então juiz Sergio Moro”, mas nada contra o ministro de Bolsonaro.
Segundo o jornal Brasil 247, “o repasse de R$ 560,8 mil foi feito em 2007 pela GPG Consultoria, de Guedes, à Power Marketing Assessoria e Planejamento, operada por um assessor do ex-governador Beto Richa (PSDB-PR)”.





