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Lava-jatistas, golpistas de esquerda, mordem o próprio rabo

Uma das personagens mais direitistas da “esquerda” nacional, a ex-deputada federal Luciana Genro, também ex-presidente nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), foi uma das mais entusiastas defensoras e apoiadoras da Operação Lava “vaza” Jato, estrutura político “jurídico” policial criada no Departamento de Estado norte-americano (EUA) para destruir a economia nacional, perseguir representantes da esquerda brasileira (particularmente o ex-presidente Lula) e promover a fraude nas eleições de 2018, elegendo um representante direto dos interesses imperialistas no país.

No auge dos processos (todos fraudulentos) instituídos pela Lava Jato contra representantes da esquerda (José Dirceu, João Vaccari, Delúbio Soares, José Genoíno e outros) e particularmente contra o ex-presidente Lula, Luciana Genro atuou ativamente não só nas redes  sociais, mas em declarações públicas, onde o tom severo das críticas estavam sempre dirigidas à liderança petista, buscando poupar os Procuradores e juízes fascistóides da criminosa Operação, liderada pelo serviçal do imperialismo, o Juiz direitista Sérgio Moro e a décima terceira Vara de Curitiba.

Luciana Genro é filha do ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, eleito pelo Partido dos Trabalhadores em 2011, tendo governado o Estado gaúcho até 2015. Tarso é uma das figuras proeminentes da direita do partido, defensor da “refundação” do PT e desafeto declarado do ex-dirigente petista José Dirceu, atualmente preso e respondendo a processos igualmente fraudulentos movidos pela persecutória justiça ‘lavajatista”. Em 2005,  na presidência interina do PT, Genro se lançou candidato à eleição para a presidência do partido, mas exigiu que sua chapa excluísse José Dirceu, que havia sido cassado pela Câmara dos Deputados. Desta forma, Genro se aliou aos carrascos do dirigente petista, corroborando com a farsa montada pela direita nacional para atacar o ex-deputado e dirigente do partido, jogando água no moinho dos golpistas, que iniciavam naquele momento, com o processo do chamado “mensalão”, os ataques e a perseguições aos dirigentes da esquerda (João Paulo Cunha, José Genoíno, Delúbio Soares, José Dirceu) e aos governos do Partido dos Trabalhadores, partido do próprio Tarso Genro.

Portanto, a postura adotada por Luciana Genro contra o Partido dos Trabalhadores, mas particularmente contra o ex-presidente Lula, durante os processos fraudulentos que o lavajatismo criminoso moveu e vem movendo contra a liderança petista, segue a mesma linha adotada por seu pai, o ex-governador e ex-ministro petista Tarso Genro. A dirigente do PSOL e filha do ex-governador é presença frequente nas redes sociais onde sempre aparece para atacar Lula e o PT, em geral com as mesmas acusações que a extrema direita fascista dirige ao ex-presidente. Lula é preso político do regime golpista, perseguido e condenado pela fraudulenta justiça brasileira e suas diversas instâncias, que sempre atuaram para confirmar as sentenças forjadas do juiz fascista Sérgio Moro, que nunca apresentou qualquer prova que sustentasse a materialidade das acusações contra Lula nos processos que o ex-presidente já foi condenado, ou que ainda estão em curso.

Luciana Genro é a mais legítima representante do lavajatismo golpista de esquerda, dirigente de um partido pequeno-burguês parlamentar, centrista, sem programa, sem atuação, sem qualquer referência no movimento real de luta dos trabalhadores. O PSOL nada mais é do que uma legenda partidária com o rótulo e a chancela de esquerda que não tem outro horizonte político a não ser o calendário eleitoral, a medíocre atuação parlamentar, a busca por alianças com os setores ditos “progressistas” dentro do Congresso, buscando “avanços” nas pautas, que nunca resultam em nada, em ganhos, em vitórias para os trabalhadores. O partido que ocupa seu tempo atacando o ex-presidente e se articulando com a direita parlamentar é incapaz neste momento de se sintonizar com o grito das ruas e exigir o FORA BOLSONARO. Neste sentido, é totalmente vergonhosa a atuação do Partido Socialismo e Liberdade, uma farsa, um engodo, um embuste, uma pálida caricatura de partido de esquerda.

No início desta semana, denúncias veiculadas pelo site The Intercept revelam diálogos em ambiente digital entre o então juiz Sérgio Moro – atual Ministro da Justiça e o coordenador da força tarefa da Lava “Vaza” Jato, o Procurador “power point” Deltan Dallagnol – cujo conteúdo não deixam qualquer dúvida sobre a fraude e o caráter golpista que sempre significou a Operação Lava “vaza” Jato, elogiada e apoiada por Genro e outros setores do seu partido, o PSOL. A dirigente psolista, ao eleger Lula e o PT como alvo dos seus ataques, se alia ao que há de pior e mais grotesco no lúgubre cenário político nacional, dominado pelas piores máfias que há muito se encontram instaladas no conjunto das instituições apodrecidas do regime burguês golpista, controlado pela extrema direita, a burguesia e o imperialismo mundial.

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