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Pelo armamento dos indígenas!

Latifundiários destroem base da Funai em Rondônia

Como acontece em todo país devido a política de esmagamento do povo organizada pelo golpe, os Karipunas sofrem diariamente pela invasão de suas terras. Pelo direito ao armamento!

Em 1998 os Karipunas receberiam a notícia de que seu território, equivalente a 153 mil hectares, havia sido homologado pelo governo federal. Porém, como acontece com toda a população indígena no Brasil, não tardou para que os ataques, invasões e outras ações criminosas passassem a ocorrer no território.

De acordo com o MPF, 11 mil hectares do local já foram devastados por madeireiras e grileiros, sendo denunciados até mesmo na ONU pelos indígenas, como resultado do grande risco de genocídio provocado pela invasão do território.

Os karipunas são destaque nacional quando se trata das queimadas em sua região, contendo o território mais ameaçado do Brasil em relação ao número de focos de queimadas, em um raio de até 5 quilômetros de demarcação.

A área demarcada, como não bastasse sofrer de ataques pontuais, é periodicamente invadida a mando dos latifundiários da região.

Tal ação é decorrente do aval dado pelo governo golpista, hoje comandado pelo fascista Jair Bolsonaro, para a invasão de terras, o massacre da população indígena e a tomada para as mãos dos latifundiários e grandes capitalistas dos territórios que hoje pertencem por direito as tribos.

Em relação aos Karipuna, nem mesmo o prédio da Funai salva-se. Os madeireiros e garimpeiros destruíram toda a base, doada em 750 mil reais como compensação a tomada de parte do território por uma hidrelétrica.

O imóvel tinha uma função básica: ajudar e defender a aldeia de ataques, porém de acordo com os karipunas, os fiscais chegaram a trabalhar apenas nos primeiros meses e, por falta de verbas, o prédio logo veio a ser abandonado.

Após isso, os geradores de energia foram furtados, o prédio fora queimado e depredado, e a floresta em volta toda queimada, provocando uma grande devastação.

Agora, com a área menor que a inicial, a aldeia se vê esmagada, comportando duas dezenas de pessoas, que sofrem diariamente nas mãos dos latifundiários, que além de tomar a região em busca de devastar e retirar recursos, também buscam lotear de forma criminosa o que é território indígena.

Os Karipunas já encontraram e destruíram diversos acampamentos de invasores, contendo muitos materiais usados como base para as invasões e destruição da região. Além disso, como demonstrado por sua organização, os Karipunas não estão dispostos, mesmo em pequeno número, a ceder um único centímetro de seu território.

Articulados em estratégias de autodefesa da aldeia, os indígenas são os únicos responsáveis pelo impedimento provisório da ação dos latifundiários, explicitando que o governo federal é um dos maiores responsáveis por tudo que está acontecendo, como indicam todos os números no pós golpe, em que inegavelmente provam o aumento da perseguição aos indígenas e a destruição generalizada de seus territórios.

A política correta, e muitas vezes já compreendida por estes grupos, é que os únicos que, de fato, defenderão o povo indígena serão eles mesmos. Devido a isto, os indígenas, como já revindicam em outras regiões do Brasil, devem, junto ao restante da esquerda, exigir o armamento do seu povo, o direito à autodefesa, pois apenas dessa forma os Karipunas ou qualquer outro grupo terão a minima chance de sobreviver aos latifundiários e ao Estado. A defesa da população esmagada passa necessariamente pelo seu direito à autodefesa.

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