O povo pobre vive em constante ataque do governo golpista ilegitimo de Jair Bolsonaro, que foi colocado para aniquilar a soberania nacional. Ao longo desses 8 meses, os golpistas continuam rasgando a Constituição com suas ações antipopulares, aprofundaram a Operação Lava Jato, que mantem preso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, como se tudo não bastasse, estão facilitando para que o agronegócio destrua as conquistas do povo ribeirinhos brejeiros, onde suas terras estão sendo invadidas por grileiros e jagunços.
Essa política de concessão ao latifundiários incentiva grileiros invadirem terras do povo camponês, que vive da coleta de frutos, há várias gerações, para sua subsistência. Dessa vez, os territórios atacado foram duas comunidades, Lagoa dos Martins e Brejo do Miguel, que vivem da coleta de frutos do Cerrado, principalmente Buriti e Macaúba, como também da produção de alimentos e da criação de animais em sistema de uso coletivo da terra.
A biodiversidade da região tem atraído os capitalistas para especulação e produção de matérias-primas para a exportação. Toda riqueza natural está sendo substituída pelos monocultivos transgênicos da soja, do algodão, do eucalipto e do milho. Para que esse projeto de terra arrasada e de extermínio do povo ribeirinho aconteça, os latifundiários agem com ações violentas e de repressão de grileiros e jagunços que utilizam motosserras e destroem tudo que estiver na frente. A comunidade mora numa área difícil acesso, dificultando a comunicação e a execução das denuncias com rapidez.
É preciso organizar comitês de luta contra o golpe, organizar associações dentro dessas comunidades e impulsionar o povo a tomar as ruas, se armar de todos os instrumentos necessários e avançar contra esse governo fascista que só quer exterminar a população brasileira. É preciso gritar cada vez mais forte, nas ruas, o Fora Bolsonaro e todos os golpistas e Liberdade para Lula!