Neste último período, o PCdoB tem tomado decisões e se comportando de uma maneira de completo acordo com a direita golpista e favorecendo o desenvolvimento do golpe de estado iniciado em 2016.
A golpista Folha de S.Paulo, que vem realizando uma enorme propaganda para o PSOL e a chapa Guilherme Boulos-Erundina, publicou uma matéria na qual vai apresentando um distanciamento do PCdoB, aliado histórico do PT. A afirmação vem depois de uma entrevista do deputado federal Orlando Silva também para a Folha onde afirma que o “O PT é parte do passado.”
Essa posição do PCdoB que se intensificou após o golpe de Estado em 2016, mostra um enorme oportunismo. O PCdoB se aliou com o PT há 40 anos nos anos de crescimento do PT e de chegada à presidência da República, onde permaneceu por 16 anos até o impeachment de Dilma Roussef.
Tanto isso é verdade que nas eleições de 2018, o PCdoB pela primeira vez cogitou lançar um candidato próprio à presidência da República, num momento de consolidação do golpe de Estado de 2016. A candidatura somente não foi decidida porque abriu-se uma enorme crise na base do próprio PCdoB.
Um bom exemplo é o governador do Maranhão, Flávio Dino, que desde 2014 vem apoiando setores golpistas abertamente. Em 2014 fez palanque para Aécio Neves (PSDB) durante a campanha presidencial, vive elogiando o PSB e busca de qualquer maneira uma aproximação com Ciro Gomes.
Fica mais claro as posições do PCdoB na Frente Brasil Popular e na campanha Lula Livre, onde se posiciona cada vez mais a direita, apoiando abertamente a frente ampla com a direita golpista, e nas mobilizações contra a prisão de Lula e depois pela sua liberdade atuava de maneira a atravancar a mobilização.
No momento de ascensão e crescimento do PT, o PCdoB sempre esteve com o PT e quando a burguesia decidiu atacar o PT e dar um golpe, o PCdoB mostra uma estranha aproximação com a direita que deu o golpe em 2016 e, nesse momento, numa campanha abertamente contra o PT e Lula.