Na última sexta (dia 10), o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro (PSL) esteve em Curitiba junto com os golpistas Sérgio Moro, o secretário de Operações Integradas, Rosalvo Ferreira Franco e os governadores bolsonaristas do Paraná (Ratinho Júnior-PSD), de Santa Catarina (Comandante Moisés-PSL) e do Rio Grande do Sul (Eduardo Leite-PSDB), para a inauguração de mais um instrumento de repressão contra o povo, o Centro Integrado de Inteligência e Segurança Pública da Região Sul (CIISP-Sul).
Com medo da revolta popular e da grande movimentação de pessoas, a PM e a segurança do Palácio reforçaram o efetivo, armaram uma operação de segurança considerável para a comitiva, incluindo centenas de policiais, snipers nos prédios próximos, bloqueios no trânsito, nas vias de acesso à Praça Nossa Senhora Salete, ônibus Ligeirinhos deixaram de parar na estação-tubo Centro Cívico às 14h30.
Mesmo assim, milhares de estudantes, trabalhadores da educação, professores do ensino regular e universitários, petroleiros e diversas categorias protestaram em frente ao Palácio Iguaçu, repudiando a presença dos golpistas, exigindo a saída de Bolsonaro e a revogação de todas as medidas de ataque à população (reforma da previdência, cortes nas universidades e nos programas sociais, privatizações, etc).
As palavras de ordem mais presentes foram dirigidas contra Bolsonaro: “Fora Bolsonaro!”; “Ei Bolsonaro vai tomar no …!”; “Bolsonaro, seu fascistinha! Os estudantes vão botar você na linha!”; entre outros.
A imprensa golpista utilizou a manipulação de sempre noticiando que houve manifestações contra e a favor de Bolsonaro. Segundo o Major Paulo Roberto da PM, cerca de 1,5 mil estudantes e 150 pessoas simpatizantes de Bolsonaro, estiveram presentes na região do Palácio Iguaçu. No entanto, quem esteve presente viu que os coxinhas bolsonaristas não chegaram a 30 e ficaram o tempo todo atrás da PM (fotos abaixo), enquanto a esquerda reuniu uma pequena multidão, com milhares de pessoas.
A manifestação expressou a tendência à mobilização, a popularidade da palavra de ordem Fora Bolsonaro e a necessidade de colocar na pauta da greve nacional da Educação, que ocorrerá na próxima quarta (15/05), o eixo de Fora Bolsonaro e todos os golpistas e da Liberdade de Lula como questões chave para a derrota de todas as medidas dos golpistas.