A mesma juíza que negou a ação de extradição do governo dos Estados Unidos, para o ativista político Julian Assange, na segunda (04) negou nesta quarta o pedido de sua libertação sob fiança impetrado por seus advogados.
A juíza Vanessa Baraitzer da Corte Penal de Londres, negou o pedido de extradição para os Estados Unidos afirmando que não haveria garantias de que o esquema de segurança nas prisões norte-americanas impedissem o suicídio de Assange.
Em contraposição, nesta quarta a juíza negou a liberdade condicional afirmando que “risco de não comparecimento à corte” no julgamento do recurso impetrado pelo departamento de justiça dos EUA.
O advogado de Assange, Kristinn Hrafnsson “É injusto, injusto e ilógico, quando você considera a decisão dela há dois dias sobre a saúde de Julian” e ainda destacou, em coletiva a repórteres na saída da corte, que ele está preso há mais de 150 dias, sob um rígido regime de detenção na prisão de segurança máxima de Belmarsh, sob denúncias de torturas físicas e psicológicas, tendo sua saúde piorado bastante nesse período.
Se extraditado, Assange por ser condenado a até 175 anos de prisão por obter e divulgar informações confidenciais dos crimes cometidos pelas tropas norte-americanas no Afeganistão e no Iraque.