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Tubarões da educação

Justiça genocida determina volta às aulas nas escolas em Salvador

Com o único objetivo do lucro, patrões, governo e judiciário estão tentando impor a qualquer custo, aulas presenciais. É preciso impedir nas ruas.

Os exploradores do ensino, os donos das escolas estão, a exemplo de todos os governos e prefeituras golpistas no país, aumentando o contingente de mortos e contaminados pelo coronavírus.

Este é o caso dos tubarões do ensino privado de Salvador, da capital baiana, onde conseguiram na justiça, braço direito dos patrões e seu governo, liminar que determina o retorno imediato das aulas presenciais em escolas particulares.

A atitude genocida da burguesia é tamanha que, com a total obediência de seus pares, a justiça que pouco se importa com a vida da população, ou seja, dos funcionários, dos professores, dos estudantes, bem como, seus familiares conseguiu que, em pleno domingo (14) fosse concedida liminar impondo a volta às aulas.

A decisão é da juíza Juliana de Castro Madeira Campos, da 6ª Vara da Fazenda Pública e atende a uma solicitação do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA) e corresponde ao ensino básico na cidade.

Apesar da discussão estapafúrdia da juíza, que alega em sua decisão de que tudo está funcionando normalmente na cidade, hoje o Estado da Bahia, já soma 11 mil mortos, e as ocorrências diárias estão em franco aumento, inclusive na capital. Ou seja, a situação não tem nenhuma diferença com o restante dos estados em relação à elevação do número de casos, portanto, a argumentação da juíza não passa de balela.

A preocupação dos patrões em apressar as aulas presenciais

Na Bahia, assim como em todo o país, os patrões, bem como os governos estão ávidos para que as aulas presenciais, sem que seja observadas as questões da vacinação, bem como, o fim da pandemia, iniciem a todo vapor.

Assim, conforme dito no artigo deste mesmo diário, intitulado Rede privada de escolas do DF retomam aulas em plena pandemia:  “os governantes burgueses não fizeram absolutamente nada para conter a pandemia, incluindo ai os ”científicos” João Dória, Ibaneis, Eduardo Leite, etc, bem como, o fascista Bolsonaro, afinal de contas, estão todos com as mãos sujas de sangue, são todos genocidas e responsáveis pelo massacre do povo brasileiro”.

A política criminosa da reabertura da escola já foi testada em Manaus, com resultados desastrosos. Também em outros países como a França, Inglaterra, que tiveram que voltar atrás.

Voltar de férias abrir as portas dos sindicatos

Diante de tamanho ataque, por parte do Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro/BA), não se observou nenhuma ação que levasse à mobilização dos professores, demonstrando uma total paralisia diante do ataque brutal à categoria profissional, publicando somente uma nota em repudio ao ocorrido e, sem que houvesse um chamado a categoria à greve ou qualquer outra forma de luta, até mesmo uma assembleia, preferindo assim, utilizar tão somente a vias “judiciais”. Veja um trecho da nota:

O SINPRO-BA trabalhará intensamente ao longo dos próximos dias no sentido de derrubara liminar, considerando os diversos fatores que estão em jogo, desde médico-sanitários até trabalhistas.

O SINPRO-BA seguirá atuando de forma firme pelo direito à vida, ao emprego e à renda das professoras e dos professores, como tem feito ao longo de todo o processo. Igualmente, buscaremos todas as formas possíveis de atuação no sentido de derrubar a liminar que permitiu a retomada das aulas presenciais de forma imediata em Salvador, justamente num momento crítico de piora da pandemia na cidade e no estado.

Os sindicatos, durante todo o ano de 2020, após a primeira cepa do Covid-19 ficaram com as portas fechadas e, hoje ainda continuam na mesma situação, ou seja, os trabalhadores estão sem onde recorrer diante de tamanho ataque. É preciso que as direções sindicais abram, imediatamente, as portas das entidades para os trabalhadores.

À greve

Assim como em São Paulo, onde tanto no Estado quanto na capital, bem como, vários outros estados do país os profissionais da educação se insurgiram contra tamanha arbitrariedade desses governos fascistas e entraram em greve na semana anterior, os professores de Salvador e de todo país necessitam seguir no mesmo caminho.

Os professores, funcionários, alunos e seus familiares devem se insurgir contra essa atitude genocida dos tubarões do ensino, dos governantes “cientistas” que visam beneficiar as indústrias farmacêuticas. Portanto, devem também entrar em greve e se juntar com outros setores que estão lutando pelo mesmo motivo, ou seja, o de não haver aulas presenciais sem que haja de fato, a vacina, que tenha sido extirpado a pandemia.

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