A denúncia tinha sido apresentada pelo advogado Santiago Dupuy De Lome em 2016.
Finalmente, o juiz federal Luis Rodríguez inocentou Kirchner depois de uma série de medidas de prova e argumentou que a cessão de direitos hereditários que a acusada realizou a favor de seus filhos Máximo e Florencia Kirchner ocorreu antes de que fosse processada e embargada.
Assim mesmo, argumentou que a denúncia tinha também irregularidades de tipo legal: ‘o delito de insolvência fraudulenta não se tem como objeto punir o insolvente, mas sim o devedor fraudulento que finge insolvência ou que realiza atos dispositivos de seu patrimônio com o único objetivo de evadir uma obrigação civil. Isso não ocorreu’, explicou.
Em outubro passado, a justiça argentina encerrou outros dois processos contra a ex-presidenta por uma das várias causas abertas contra ela, em que era acusada de suposta corrupção.
A Câmara Federal revogou duas causas vinculadas a outra acusação conhecida como ‘A fotocopia dos cadernos’, nas quais tentavam vinculá-la a suposta malversação na compra de Gás Natural Liquefeito, e outra conhecida como ‘corredores vias’ por supostas coimas (subornos) que teriam pago empresários.