O presidente do Tribunal de Justiça Departamental de La Paz, acatou pedido da defesa de Evo Morales, e anulou o processo por sedição e terrorismo e consequente mandado de prisão que vigorava contra o ex-presidente após o golpe de Estado.
A decisão da justiça boliviana considerou que houve falhas no processo, onde os promotores não cumpriram o rito processual devido ao citar o ex-presidente por edital quando, na verdade, se conhecia a atual residência de Evo, na Argentina. Pela falha o juiz decidiu por anular todo o processo.
O processo havia sido aberto a partir de uma denúncia do ministro de fato Arturo Murillo. Na semana passada Arturo sofreu uma censura pela Assembleia Legislativa Plurinacional (ALP) pelo seu comportamento, sendo afastado do cargo de ministro, tendo sido reestabelecido dias depois pela presidente ilegítima Janine Añez.