No dia 15 de dezembro, domingo, a foto de um nazista que estampava a suástica em seu braço viralizou. Ele estava em um bar, em Unaí – MG, e um dos clientes denunciou o fato para a polícia, que foi até o local, mas não fez nada.
Ao contrário do rapaz que fotografou o nazista, o jogador do Fluminense, Igor Julião, se manifestou no twitter sobre o caso, demonstrando a opção de uma atitude muito mais coerente do que chamar a polícia:
Ninguém pra dar um soco? Inacreditável https://t.co/7V6Rf1kijo
— Igor Julião (@IgorJuliao2) December 15, 2019
https://platform.twitter.com/widgets.js
Julião é conhecido por suas posições a esquerda, tendo demonstrado abertamente suas opiniões sempre que possível, como quando optou por ir votar nos dois turnos das eleições de 2018 com a camiseta da vereadora assassinada no Rio de Janeiro, Marielle Franco.
O acontecimento demonstra claramente a confusão da esquerda pequeno burguesa em relação à PM, que, na demonstração de uma atitude até reacionária, defende chamar a polícia, órgão claramente fascista, em casos como esse.
Por fim, vale ressaltar que essa é mais uma prova de que “fazer leis” não resolve nenhum problema. A veneração de símbolos nazistas é proibida por lei no Brasil, mas isso não fez com que o fascista do bar fosse preso, reforçando, mais uma vez, de qual lado a PM está.
Quanto a atitude, o jogador está correto: quem deve expulsar os fascistas é o próprio povo, na marra. Chamar a polícia é incoerente, assim como cobrar do Estado capitalista — no momento, nas mãos de um fascista — também é incoerente.