Os indígenas Pataxó que vivem na Terra Indígena Ponta Grande, fica localizada às margens da BR-367, na beira do Mar entre municípios de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro, no extremo sul da Bahia estão sofrendo mais uma vez ameaças de despejo. A ação por colocada pelo empresário e especulador de terras, Joaci Fonseca de Góes, empresário e ex-deputado federal em 2016 pela direita, e que coloca em risco toda a comunidade indígena.
Cinco aldeias correm o risco de serem jogadas na rua pela direita e pelo judiciário que se colocar ao lado da grilagem de terras e contra os direitos da população: aldeia Novos Guerreios, Mirapé, Nova Coroa e Mirapé.
A área indígena possui grande potencial turístico e por isso a especulação imobiliária, juntamente com o judiciário querem jogar os indígenas nas ruas em meio pandemia. Recentemente, o judiciário expediu reintegração de posse no Projeto Mangabeira e no Projeto Moradia para Todos, no bairro do Parque Ecológico, áreas comprovadamente devolutas e que pertencem ao Estado, onde a decisão do judiciário vai beneficiar apenas famílias poderosas de grileiros de terras e que vivem da especulação imobiliária.
Nesse momento os indígenas Pataxó estão na mira do judiciário golpista, e para impedir o despejo dos indígenas é necessária uma enorme mobilização para impedir o despejo. O governo Bolsonaro apoia essas medidas contra os indígenas e a direita está realizando as reintegrações de posse sem nenhum critério.
É preciso que as organizações de esquerda, sindicatos, aldeias, movimentos sociais desloquem seus recursos e pessoas para não deixar ocorrer a reintegração de posse.
Não aos despejos!
Por novas ocupações de terra contra a especulação imobiliária e a grilagem de terras!
Veja a denúncia do Cacique: