Na onda de paralisações em todo o País, contra o governo persecutório da classe trabalhadora, de Jair Bolsonaro, cerca de 2120 mil servidores de Juazeiro do Norte, decretaram greve geral no funcionalismo público do Município. A paralisação foi definida em uma assembleia na última quinta-feira, 09, votada pela maioria absoluta dos trabalhadores, contra a proposta da gestão municipal, de retirada dos benefícios mais de 800 trabalhadores.
São servidores das categorias na educação, segurança pública e fiscalização reivindicam a melhoria de salários e condições de trabalho e saúde. Mesmo sem aderir a paralização, os professores terão suas atividades inviabilizadas, devido a interrupção dos serviços de outros trabalhadores que irão aderir a greve.
As categorias tinham aprovado uma proposta construída com representantes do sindicato e da própria gestão no dia 03, mas governo enviou uma nova proposta de reajuste linear de 4,61%, e deixa de fora 275 guardas municipais e 624 servidores que ganham salário mínimo, contrariando os dois pontos principais solicitados, que são o reajuste acima de 5% e contemplação para todas as categorias, de acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Juazeiro do Norte (SISEMJUN), Marcelo Alves.
Alinhada com o Dia Nacional em Defesa da Educação, a paralisação está prevista iniciar no dia 21 de maio. Este é o momento em que os servidores devem aderir, fazendo uma greve combativa, preparando para a greve geral nacional que ocorrerá em 14 de junho.
Além de Juazeiro do Norte, várias categorias pelo País estão entrando em greves setoriais, especialmente os professores. Dia 15 de maio vai ter greve geral da educação. Todos os trabalhadores do Brasil devem iniciar uma mobilização para a greve, porque a situação para a classe operária está insustentável sob o governo Bolsonaro. É preciso derrubar o presidente inimigo dos brasileiros, e somente uma grande mobilização dos trabalhadores poderá fazer com que isso se concretize.