Utilizando-se do mesmo argumento de 2018, quando demitiu 50 trabalhadores, o dono do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC), João Carlos Paes Mendonça, neste mês de dezembro demitiu jornalistas e cinegrafistas, bem como, as empresas como o Diário de Pernambuco e a Folha de Pernambuco estão atrasando salários, além de não pagar as horas extras e diárias.
Conforme artigo da Central Única dos Trabalhadores de quarta-feira (16), na última segunda-feira (14), o grupo demitiu 23 trabalhadores, entre jornalistas e cinegrafistas, do Jornal do Commercio, Portal NE 10, Rádio Jornal e da TV Jornal, tanto em Recife quanto em Caruaru, alegando dificuldade financeira ou enxugamento de gastos, utilizando-se dos mesmos argumentos de 2018, quando, também em dezembro, foram demitidos os 50 trabalhadores.
O desrespeito aos trabalhadores em plena pandemia do coronavírus é generalizado na imprensa do venal SJCC de Pernambuco, onde seu dono o JCPM, como é chamado João Carlos Paes Mendonça, como é relatado pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope), Severino Pereira Leite Júnior. Outras empresas como o Diário de Pernambuco e a Folha de Pernambuco, vêm atrasando os salariais a mais de dois meses, as horas extras não são pagas corretamente, nem tão pouco as diárias, como consta do acordo coletivo.
João Carlos que, em plena ditadura militar, foi representante do conselho Monetário Nacional e, hoje detém um patrimônio de R$ 4,6 bilhões e variados ramos de negócios, envolvendo redes de supermercados, imóveis e shoppings por vários estados do nordeste, ás custas da exploração de seus funcionários, a exemplo dos jornalistas e cinegrafistas.
O inimigo número um das organizações sindicais, pois, para poder manter seu império, e necessário impor o regime de escravidão para poder manter o lucro de suas empresas, suas o dono do SJCC apoiou as reformas, tanto a da previdência, no governo ilegítimo de Bolsonaro, quanto a trabalhista, onde se deu o inicio com Michel Temer um dos principais articuladores do golpe no país e vem se aprofundando com o fascista Bolsonaro, para não reajustar os salários dos profissionais, em negociações, bem como, rebaixar a pauta dos trabalhadores, além de propor somente os míseros percentuais da manipulada inflação, esse patrão que trata os jornalistas e cinegrafistas como qualquer um objeto qualquer.
É preciso ir à greve para reverter as demissões, receber todas as horas extras e os salários atrasados.