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Perseguição à esquerda

Jornal A Nova Democracia sofre novas perseguições fascistas

Homens à paisana rondam a redação do jornal, tiram fotos e filmam jornalistas que fazer parte do portal de esquerda

O jornal A Nova Democracia (ADN) relatou no dia 1 de abril em seu site, que vem sendo alvo de perseguição de homens à paisana, que rondam os entornos da sede do jornal no Rio de Janeiro, fazendo gravações, filmando jornalistas e mandando áudios sobre informações do jornal.

Em uma das ocasiões, um homem é flagrado filmando e fotografando um dos jornalistas do jornal, quando este se encontrava caminhando fora do prédio. Em outras ocasiões, jornalistas puderam ver homens sozinhos ou em duplas sentados em praças próximas à da redação, trocando mensagens com frequência pelo celular ao observarem as instalações do jornal.

Não é de hoje que a ADN sofre com perseguição. Em setembro de 2019, uma pessoa colocou fogo nas instalações de uma de suas sedes em Belo Horizonte. Já em 2020, um homem se fez passar por um técnico para entrar nas instalações da ADN no Rio de Janeiro. O ato foi somente um pretexto para cortar os cabos de energia do prédio e tentar impedir o trabalho jornalístico.

Nesse mesmo ano, o jornal online Ponte Jornalismo, que realiza um trabalho com a intenção de cobrir e denunciar a violência policial no Brasil, também sofreu com um ataque hacker.

2020 também foi o ano em que o primeiro dos ataques hackers de maior envergadura ocorreram contra o Diário da Causa Operária (após o ocorrido, pelo menos mais dois ataques ocorreram).

O DCO também vem sofrendo censura no Facebook, que tem impedido que algumas de suas matérias sejam publicadas na rede social. Além disso, o Youtube também tem aumentado sua censura contra os grupos de esquerda.

Vimos também neste último período uma série de invasões a sedes de partidos de esquerda e, recentemente, a violência por parte da extrema direita e da polícia contra os militantes de esquerda também aumentou, com prisões como a de 5 militantes do PT no Distrito Federal, incluindo o militante Rodrigo Pilha, que ainda se encontra preso.

Outro militante do PT, André Constantine, também havia sido preso por dizer em um ato que a Polícia Militar deveria acabar, demanda antiga dentro do movimento de esquerda e extremamente necessária para acabar com o genocídio contra o povo pobre, em especial, contra a população negra.

Também o militante Thiago Ávila, do PSOL, foi preso ao realizar o trabalho jornalístico e denunciar um despejo que ocorria no DF, em plena pandemia.

Também foi detido recentemente o líder dos movimentos antifascistas dos entregadores, Paulo Roberto Lima, conhecido como Galo

A escalada do clima repressivo também tem aparecido por meio da utilização da chamada Lei de Segurança Nacional, lei da época da ditadura militar e que vem sendo utilizada para perseguir as pessoas contrárias ao governo de Jair Bolsonaro, como ocorreu no próprio caso de Rodrigo Pilha.

Nos casos em que os ataques se deram diretamente à imprensa de esquerda, é preciso lembrar que é justamente através de uma imprensa própria que a luta política pode se dar. Os veículos de imprensa dos explorados são justamente os meios pelos quais é possível desmascarar as mentiras da burguesia, organizar atos, discutir, debater e formular uma política que sirva de base na luta contra os exploradores. Quando a direita e o estado atacam esses meios, atacam diretamente a organização dos explorados, em especial da classe operária.

O único meio pelo qual nos livraremos de vez desse tipo de perseguição e de ataques é através da liquidação das forças da tomada do estado por parte da classe operária, expropriando a burguesia e suas forças de repressão. Enquanto isso, um meio que os trabalhadores têm de se defender é através da criação de comitês de autodefesa, que possam responder aos ataques sem que seja necessária a ação estatal, que, na maioria das vezes, está envolvida diretamente nos ataques.

Outra forma de se combater essa ofensiva da direita é através de uma ofensiva, nas ruas, dos trabalhadores e demais campos progressistas. É preciso levar adiante e intensificar a luta pelo fora Bolsonaro, pelo fim do golpe de estado e por Lula presidente, para que as forças reacionárias que se encontram no poder sejam jogadas na lata de lixo.

De qualquer forma, o Diário da Causa Operária e todo o Partido da Causa Operária prestam por meio desta matéria a solidariedade com os companheiros do jornal A Nova Democracia e repudiamos todos os ataques, perseguições e ameaças que o jornal tem sofrido nos últimos tempos, além de destacar que é extremamente importante a constituição de uma imprensa própria dos trabalhadores que se afronte com a burguesia.

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