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Contra a volta às aulas

“Jornada de Lutas” só existe nas ruas

As entidades estudantis em conjunto com os sindicatos de professores precisam defender as mobilizações de rua e a greve na educação contra o massacre do povo, contra a volta às aulas, e, sobretudo, contra o governo Bolsonaro e todos os golpistas

A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a União dos Brasileira dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) convocaram “Jornadas de Luta” para o mês de março com o tema “Vida, pão, vacina & educação”.

O texto publicado no sítio da UBES afirma que as jornadas deste ano tem o objetivo de chamar a “sociedade para se unir em torno da ciência e do conhecimento como saídas para as crises atuais – incluindo a crise do ensino. […] as reivindicações da Jornada de Lutas são planos nacionais sólidos para enfrentar a pandemia e a crise econômica, agilidade na imunização, além de soluções urgentes para o acesso à educação.”

Os “planos nacionais sólidos” serão nada mais nada menos que “atos simbólicos” (não especificados) e “ações nas redes sociais”, sobretudo no dia 30. Traduzindo, as entidades estudantis, controladas pela União da Juventude Socialista (UJS) — juventude do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) —, vão chamar “tuitaços”, “panelaços” e todo outro tipo de “ato simbólico” sem propósito para mascarar sua falta de políticas favoráveis ao povo: são “Jornadas de Luta” porém sem lutas reais.

É evidente que a quantidade de “atos simbólicos” e/ou virtuais tem aumentado significativamente uma vez que a esquerda pequeno-burguesa paralisou completamente os atos de rua, manifestações e ocupações por conta da pandemia. Esta se transformou em justificativa para qualquer meio de ficar parado e não fazer nada contra os ataques da burguesia ao povo brasileiro, que se intensificam a cada dia que passa.

O que deve ser proposto e realizado são mobilizações de rua. É importante lembrar que essas entidades estudantis dizem defender a vida e usam isso para justificar a ausência de atos, porém, ao mesmo tempo, inventam mil e uma desculpas para justificar a volta às aulas — “com urgência!”, afirmam eles. Os professores, portanto, trabalhariam — alguns com salário reduzido — colocando suas vidas e a de seus alunos em risco, porém o ponto alto de sua luta por um auxílio emergencial efetivo, pela distribuição de cestas básicas aos alunos, por condições sanitárias melhores nas escolas públicas e outras reivindicações seria um “tuitaço” ou um “ato simbólico”. Essas ações entram em acordo com a política de João Doria e vários outros “governadores científicos” que rasgam o couro da população para encher os bolsos da burguesia, inclusive promovendo um massacre da juventude.

Uma “Jornada de Lutas” só existe nas ruas. As entidades estudantis em conjunto com os sindicatos de professores precisam defender as mobilizações de rua e a greve na educação contra o massacre do povo, contra a volta às aulas, e, sobretudo, contra o governo Bolsonaro e todos os golpistas.

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