Da redação – Os jogadores do Esporte Clube Bahia homenagearam o mestre Moa do Katendê no último domingo (04), em jogo contra a Chapecoense válido pelo Campeonato Brasileiro de Futebol. Moa foi assassinado covardemente com 12 facadas por apoiador de Bolsonaro logo após o primeiro turno das eleições.
Nas costas das camisas dos jogadores havia o nome do capoeirista e de outras 19 pessoas, representantes da luta do povo negro, como parte da campanha que o clube baiano vem fazendo sobre o Novembro Negro.
Além do mestre Moa, entre os homenageados figaram Zumbi dos Palmares, Ganga Zumba, Dandara, Milton Santos, Luiza Bairros, Maria Felipa, Mãe Menininha, Luiz Gama, Batatinha, Ederaldo Gentil, Neguinho do Samba, Mestre Bimba, Luísa Mahin, Jonatas Conceição, Teodoro Sampaio, Biriba, Carlito, Manoel Querino e Edison Carneiro.
Os clubes de futebol, especialmente suas torcidas organizadas, são um importante polo com potencial de luta contra a direita e os fascistas, uma vez que o futebol é o esporte do povo, um dos principais elementos da cultura popular brasileira, e as torcidas são formadas pela classe trabalhadora.