O Jornal Causa Operária é o jornal mais antigo da esquerda brasileira, sendo publicado desde 1979. São 42 anos de formação política, informação sobre os principais acontecimentos do País e do mundo e cultura para a classe trabalhadora.
Na edição 1.156, o jornal traz matérias sobre o problema da vacinação, que avança vagarosamente. Especialistas estimam que, no mês de junho, o Brasil registrará 650 mil mortes. O genocídio do povo brasileiro está em marcha e continua se aprofundando a cada dia. O editorial (página A3) reivindica a quebra imediata das patentes para que toda a população possa ser vacinada.
O governo Jair Bolsonaro (ex-PSL, sem partido) é responsável pelo genocídio. Contudo, ele não é o único responsável. O bloco político golpista (PSDB, MDB, DEM, Progressistas, Republicanos, PTB) é igualmente responsável, bem como os militares das Forças Armadas, que ocupam mais de 12 mil postos civis em todos os escalões do governo federal. O genocídio tem estreita relação com a política neoliberal, implementada com força desde o golpe de Estado de 2016. O governo Michel Temer (MDB) preparou o terreno econômico e político para a situação de catástrofe que Jair Bolsonaro levou a nação. A política do teto de gastos e congelamento dos investimentos públicos impede que os investimentos sejam realizados no Sistema Único de Saúde (SUS) e na Seguridade Social para enfrentar os problemas sanitários e econômicos. A matéria de Análise (página A4) explica com profundidade.
A Frente Ampla (FHC, Rodrigo Maia, Ciro Gomes, João Amoêdo,João Doria, Eduardo Leite) quer que o ex-presidente Lula, liderança política mais popular do País, “passe o bastão” e abdique de concorrer às eleições presidenciais de 2022, pelo simples motivo de que o ex-metalúrgico está em 1º colocado em todas as pesquisas de intenção de voto. O caderno de política (página A5) esmiúça a questão e discute a adesão de setores da esquerda, particularmente o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), na figura do deputado federal Marcelo Freixo, às manobras frente-amplistas que visam isolar o Partido dos Trabalhadores (PT) e colocar na presidência da República um expoente da direita “civilizada”, “democrática” e “antinegacionista”.
Na sessão “Partido”, (página A8), o Jornal Causa Operária explica a importância das mobilizações de rua no dia 1º de maio, data histórica de luta da classe operária mundial. É preciso atos independentes por parte da esquerda, dos sindicatos e movimentos sociais. Não se pode permitir que os bandidos políticos da direita, que retiraram direitos e lançaram milhões de trabalhadores na miséria, participem das atividades. Um exemplo a ser seguido é o dos atos do dia 31 de março. Trinta e duas cidades realizaram mobilizações de rua contra as comemorações do golpe militar de 1964 convocadas por Jair Bolsonaro e pelas Forças Armadas, com autorização da Justiça.
O Partido da Causa Operária está programando a realização de um curso sobre Democracia e Revolução. O programa de formação do PCO visa fornecer formação teórica sólida ao ativismo de esquerda, indispensável para se intervir na luta de classes. O conteúdo do curso pode ser visualizado também na página A8.
No aspecto internacional, a questão da vacinação na União Europeia e em Cuba são abordadas. A ilha caribenha, mesmo submetida a um bloqueio econômico de mais seis décadas, se destaca na implementação de uma política de Estado de combate à pandemia, inclusive com a produção de vacinas. Por sua vez, o bloco imperialista europeu, infinitamente mais rico do que a ilha caribenha, sequer tem êxito na proteção de sua própria população. Leia no segundo caderno (página B1).
Questões candentes dos movimentos negro, mulheres, juventude e luta pela terra também são discutidas no Jornal Causa Operária – Edição 1.156. No caso das mulheres, está em vias de ser implementada uma política radicalmente antiaborto, inimiga dos direitos democráticos e reprodutivos das mulheres. A página B2 é o lugar para se informar sobre essa parte.
Israel, Venezuela, Inglaterra, Equador e Estados Unidos são temas da sessão “Situação Mundial”, página B4. No Equador, o imperialismo atua para impedir a eleição do candidato correísta, corrente política do nacionalismo burguês neste país sul-americano. Há possibilidades de um novo golpe por parte da direita, que inclusive se utiliza da candidatura de Yaku Pérez, travestida de esquerda identitária, para tirar votos do correísmo e favorecer a vitória da direita tradicional neoliberal.
Por fim, o Caderno Cultural (páginas C1, C2, C3 e C4) traz artigos e matérias sobre a história do movimento operário no Brasil, os 150 anos da Comuna de Paris, a questão da democracia e a luta revolucionária e os 25 anos do lançamento do álbum ‘Roots’, da banda brasileira de heavy metal, Sepultura.
Mais uma edição do Jornal Causa Operária chega ao público. Sua função é organizar a luta e esclarecer politicamente os trabalhadores. É um importante instrumento de combate à imprensa capitalista, que intoxica a mente dos trabalhadores no sentido de naturalizar a sociedade capitalista.
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