A atitude de genocida dos patrões do grupo JBS/Friboi está fazendo vítimas em todo o país e, cada vez mais trabalhadores estão sendo contaminados pelo Coronavírus. Desta vez, na cidade de Itapiranga, município de Santa Catarina 442 trabalhadores, em duas fábricas, sendo 342 casos registrados em abatedouro de aves e 100 abatedouro de suínos foram contaminados.
Apesar de uma campanha sórdida e cínica, onde diz: “Fazer o Bem Faz Bem”, os donos da JBS que tem fábricas, praticamente em todo o país e, em determinados estados, vários municípios abrigam frigoríficos desse grupo está cometendo um verdadeiro genocídio contra seus funcionários.
No último dia seis de outubro, a JBS/Friboi foi condenada a indenizar uma trabalhadora devido ao contágio e a total negligência da direção da empresa instalada no município de Trindade do Sul, no Rio Grande do Sul.
Desta vez, na última terça-feira (13), o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Santa Catarina foi o autor da ação. Foram duas ações envolvendo dois frigoríficos de Santa Catarina, ambos do município de Itapiranga.
De acordo com o MPT, “a JBS deixou de afastar 181 casos suspeitos em sua planta de abate de suínos e 222 na de aves, além de ter afastado tardiamente outros 144 trabalhadores no município”.
Apesar do tamanho da tragédia colocada pelos patrões, onde grandes contingentes com o que foi apresentado, os donos do grupo JBS/Friboi se nega, terminantemente de realizar testes em seus funcionários. Os testes realizados, foram todos custeados pelo Sistema Único de saúde (SUS), como consta do processo. (Revista globo Rural – 13/10/2020)
Com mais esse processo, somam-se 18 somente para tratar de questões relacionadas à pandemia do Covid-19, onde o MPT afirma terem nas empresas do grupo JBS/Friboi 5.657 trabalhadores contaminados, 1.213 somente no estado de Santa Catarina, ou seja, uma verdadeira hecatombe.
Os patrões escravagistas dos frigoríficos fazem suas próprias leis
O desrespeito a qualquer medida que venha de encontro a diminuir a produção e reduzir o lucro de seus frigoríficos, para os donos do grupo JBS é algo impensável. Um exemplo disso são as denúncias que os trabalhadores vem fazendo e que o MPT acusou no processo, ou seja, de que Além dos casos suspeitos, a empresa também é reduzia o tempo de afastamento estipulado de 14 dias, além de manter em atividade funcionários com fatores de risco para a doença.
Os governos estaduais, municipais e o próprio governo Bolsonaro, desde o início da pandemia e até agora se fazem de surdos diante das denuncias de atrocidades cometidas pelos patrões, donos dos frigoríficos, ou seja, desses genocidas. O que fazem na realidade é acobertá-los, como fez o fascista Bolsonaro, ao desconhecer o coronavírus como doença ocupacional e que, se o operário que está sendo contaminado e morto feito mosca não terá onde recorrer, pois todos os órgãos desse governo golpista dará razão aos senhores de engenho.
A mobilização deve ser a principal arma dos trabalhadores
Apesar das inúmeras ações impetradas pelos trabalhadores e, como anunciado neste artigo, pelo MPT, a justiça pende sempre patrões e é o braço direito desse governo golpista, no entanto, não mover um dedo pela defesa dos operários.
A única forma de impor uma derrota aos patrões será com a greve e como se pode verificar, ela não pode ser de forma isolada, ou seja, deve ser mobilizada nacionalmente, do contrário, a contaminação dos operários que vem crescendo exponencialmente, vão levar milhares à morte.
Fora Bolsonaro e todos os golpistas, eleições gerais com Lula candidato.