Com o aumento do desmatamento, o que envolve as queimadas na região amazônica, uma das regiões preferidas do país pelos latifundiários, principalmente para a criação de gado, vem sendo também demonstrado o quanto os donos dos frigoríficos estão envolvidos nesse esquema através da compra de animas nestas localidades, ou seja o investimento a baixíssimo custo.
Segundo o sítio eletrônico O Eco, neste ano em que há fortes sinais de aumento do desmate na região, a JBS parou de dar informações sobre a origem da carne que comercializa.
Ainda diz a matéria que as grandes áreas que foram queimadas, principalmente no mês de agosto, um dos períodos de maior desmatamento com a devastação de áreas enormes, na região da Amazônia, pelo fogo. Essas extensões ficavam próximas de três dos maiores frigoríficos de carne de gado do país, o JBS/Friboi, o Marfrig e o Minerva.
Em fiscalizações envolvendo as organizações Repórter Brasil, The Guardian e do Bureau of Investigative Journalism, foi desvendado de que forma era feita a trama para disfarçar a manobra, que significava a triangulação entre fazendas. Ou seja, os latifundiários criavam gados em áreas embargadas revelando uma prática que consiste na triangulação entre fazendas para disfarçar a origem dos animais. Os bovinos crescem em uma área embargada, depois são encaminhados a uma fazenda “ficha-limpa”, ou seja, sem problemas ambientais, de onde são vendidos para os frigoríficos.
O grupo JBS/Friboi foi multado em R$ 24,7 milhões em 2017, mas continuou com a mesma política de utilização de gado de áreas de desmatamento ilegal, como foi comprovado pela denúncia do Repórter Brasil.
Deixar de divulgar as áreas em que são comprados os gados para o abate nos frigoríficos de grupo JBS/Friboi, não significa muito, porque, diante das denúncias que constam do sitio do Repórter Brasil, os donos desse grupo nunca teve, de fato, nenhuma preocupação em agir, senão de acordo com suas próprias leis e, o único propósito é de que o lucro de suas empresas aumente cada vez mais, aumentando assim, o volume de suas contras bancárias.