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Parar todos os frigoríficos

JBS de SC não faz teste em trabalhadores com coronavírus

Foram constatados 86 funcionários que testaram positivo de coronavírus no frigorifico JBS/Friboi de Ipumirim/SC, em um total de 1.500, ou seja, o contágio chega perto de 6%.

Patrões genocidas do grupo JBS/Friboi mantinham trabalhadores contaminados com o coronavírus trabalhando em frigorifico da cidade de Ipumirim, município de Santa Catarina.

Conforme o portal Uol de ontem (20), fiscais do trabalho vinculados ao Ministério da Economia interditaram o frigorífico devido a várias irregularidades. Os auditores encontraram empregados com teste positivo de Covid-19 trabalhando normalmente, mesmo com atestado médico para seu afastamento.

Foram constatados 86 funcionários que testaram positivo de coronavírus no frigorifico, num total de 1.500, ou seja, o contágio chega perto de 6%.

Entre as irregularidades observadas pela inspeção estão a ausência de distanciamento mínimo entre os trabalhadores, falta de equipamentos de proteção adequado e ausência de vigilância para controle da transmissão do vírus. Na sala de corte da fábrica, por exemplo, funcionários trabalhavam com distanciamento inferior a 50 centímetros.

Somente no Brasil, há pelo menos 150 unidades, entre processamento, confinamento e distribuição de bovinos, suínos e aves, não há como precisar o número de trabalhadores, porem, em todo o mundo existem 216 mil trabalhadores o que, pode-se dizer que a maior parte sejam funcionários do grupo JBS/Friboi, onde se inclui a Seara Alimentos, entre várias outras marcas.

O grupo JBS/Friboi detêm o título de campeão em acidentes e doenças profissionais do setor frigorífico, apesar de fazerem os seus funcionários trabalharem, mesmo apresentando atestado médico de afastamento. Seu setor de  Recursos Humanos (RH) nunca fornece o Comunicado de Acidentes do Trabalho do trabalho (CAT).

Da segunda quinzena de março até agora, vários frigoríficos relacionados ao grupo JBS/Friboi foram denunciados em vários estados do Brasil, bem como interditados em consequência das péssimas condições de trabalho e o total desrespeito aos seus funcionários, diante da crise da saúde e da pandemia do coronavírus.

Patrões e seus governos genocidas

Porem, há um consenso dos golpistas, dos prefeitos, governadores, coordenado pelo governo golpista do fascista Bolsonaro de que os frigoríficos não podem paralisar suas atividades, ou seja, que os trabalhadores morram, mas a produção de carne tem que continuar, o que vai de encontro com a frase da também golpista, latifundiária e ministra da agricultura Tereza Cristina, que é a importância desse setor que exporta muito e traz bilhões de dólares para o Brasil.

Não se deve, de forma nenhuma acatar tal decisão desses fascistas cuja preocupação está, única e simplesmente em manter o lucro a qualquer custo, mesmo que uma gama de trabalhadores e seus familiares venham a óbito.

É necessária a paralisação dos frigoríficos imediatamente, para que seja preservada a vida de milhares de operários desse setor. Imediata redução da jornada de trabalho, sem redução nos salários.

Criação de comissão de fábrica em todos os frigoríficos para tirar encaminhamentos contra o brutal ataque dos patrões.

Formação de conselhos populares onde os trabalhadores e seus familiares moram, para debater e organizar propostas concretas diante da situação atual causada pelo coronavírus.

Fora Bolsonaro e todos os golpistas.

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