O governo golpista de Jair Bolsonaro tem camuflado os casos de corona vírus através da falta de testes que comprovem a doença nos enfermos e nos que já morreram.
De acordo com os dados oficiais já morreram 800 pessoas até quarta-feira, dia 8 de abril, mas como o próprio governo assumiu que há uma sub notificação dos casos, provavelmente esse número pode ser multiplicado por dez.
Mesmo os professores que tiveram as aulas suspensas no dia 18 de março já foram registrados 10 mortes de docentes, o governo fascista de Doria demorou para suspender aulas e não adotou medidas preventivas, nas escolas não há alcool em gel há muitos anos, não há sabão para lavar as mãos, faltam produtos de primeira necessidade.
Isso afetou em cheio professores e alunos que convivem em salas superlotadas, sem ventilação, em um lugar insalubre, um campo ideal para a proliferação de qualquer vírus.
O governador fascista deixou os professores quase uma semana exposto ao COVID-19, diante já da calamidade da pandemia determinou que os professores fossem mais uma semana. Essa semana foi o foco de proliferação do vírus.
Isso mostra o caráter fascista do governo Doria que não poupou diversos educadores, nem os alunos nem ninguém da população trabalhadora de ficar exposto ao vírus,apenas determinou de forma sórdida e arbitraria a continuação das aulas por mais uma semana.
Desde o começo os país atingidos tinham alertados pela suspensão de aglomerações, as escolas são aglomerações su generis. Em nome de uma suposta orientação dos professores com os alunos expôs milhares de professores e alunos ao vírus, não tinha nenhum material de segurança pessoal e nem coletiva.
Até agora já morreram dez professores de COVID-19, o primeiro foi José Ferreira da Cruz, 59 anos, aposentado de um cargo de Diadema, mas continuava trabalhando,depois noticiaram a morte da professora Sandra Sampaio de Oliveira,de 50 anos da escola Estela Borges Morato. O também professor Valdir Azevedo era conhecido no Jardim Elba, na Zona Leste de São Paulo, por ensinar futebol voluntariamente para as crianças da comunidade. Morreu também o Conselheiro da APEOESP Claúdio Ferro da região de Itaquaquecetuba, grande São Paulo, entre outros.
Infelizmente isso é apenas o começo, pois nem sabemos quantos estão doente e nem quantos estão com esse vírus incubado. É preciso que a APEOESP juntamente com os professores cobrem uma indenização dessas famílias, pois morreram por causa do trabalho.
É preciso que a APEOESP abram as portas das subsedes em regime de plantão para ajudar e mobilizar politicamente os professores que serão atingidos pela doença, fome e abandono do estado.Diante dessa calamidade é preciso que o sindicato atue de forma ativa para preservar os direitos e os salários dos professores nessa quarentena.
Nossos sinceros sentimentos à todas as famílias.