Da redação – A justiça golpista, na posição do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJS), em julgamento da 13ª Câmara Extraordinária Cível, extinguiu nesta quarta-feira (17) o processo que condenou o falecido coronel do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, a pagar indenização de R$ 100 mil para a família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, que foi torturado e morto pelo fascista nos porões da Ditadura Militar.
Como o torturador morreu em 2015, sua pena seria direcionada para sua família pagar a indenização. “É uma Justiça que tolera a tortura e contribui para que o sistema continue”, afirmou indignada a viúva Ângela Mendes de Almeida. “É ultrajante e embaraçoso, a Justiça sendo conivente com a tortura”, denunciou.