Os banqueiros golpistas, do Banco Itaú, estão mirando os trabalhadores que detém estabilidade no emprego para demitir da empresa, através do famigerado Plano de Desligamento “Voluntário” que o banco anunciou recentemente.
Entre os ameaçados estão: bancários com estabilidade após afastamento por doenças; aqueles que foram eleitos para cargos de direção na Cipa (Comissão Interna de Prevenção à Acidentes) e também para aqueles que exercem mandatos sindicais.
O processo de demissão na empresa abre as portas para jogar no olho da rua milhares de trabalhadores, além disso operam mais um gigantesco ataque aos trabalhadores representantes das entidades de classe da categoria. O banco já tem um histórico de perseguições aos dirigentes sindicais, mas não só aos dirigentes aos trabalhadores sindicalizados também.
Neste banco são poucos os trabalhadores que se candidatam para exercerem o cargo de delegado sindical, por exemplo, assim que o banco toma o conhecimento da candidatura do funcionário, o mesmo estará imediatamente no olho da rua.
Os representantes sindicais sempre contaram com a garantia legal de estabilidade no emprego para que dessa forma possam atuar com independência para que não sejam retaliados pelos patrões. Nos bancos privados as coisas não funcionam bem assim. Os trabalhadores acabam atuando clandestinamente para organizar a luta contra os ataques dos banqueiros.
Os banqueiros e seu governo golpista estão numa frenética ofensiva contra a classe trabalhadora, suas organizações e seus representantes, fruto do golpe de estado em andamento no país. É necessário organizar um amplo movimento da categoria bancária, juntamente com os demais trabalhadores para barrar tal ofensiva. A luta em defesa do emprego, das organizações dos trabalhadores deve estar vinculada à luta para derrotar o golpe e suas medidas, única maneira efetiva de se contrapor aos banqueiros e ao governo golpista por eles instalado.