Da redação – A situação catastrófica na Itália, longe de diminuir, somente tem se aprofundado, uma vez que tem aumentado o número de mortes e de infectados pelo coronavírus, isso apesar do estabelecimento do confinamento social.
Novamente os números ( que são inclusive subdimensionados) impressionam pelo crescimento das mortes, nas últimas 24 horas foram 969 mortes. Isso, após alguns dias em que a mortalidade provocada pelo vírus tinha diminuído, em que inclusive alguns setores chegaram a comemorar, acreditando ou melhor se iludindo de que o pior tinha passado.
Segundo, o jornal italiano corriero de la sera ( edição 27/3), na Itália, desde o início da epidemia de Coronavírus, 86.498 pessoas contraíram o vírus Sars-CoV-2 (5959 a mais do que ontem, com um crescimento de 7,4%) . Destes, 9134 morreram (+969, + 11,9%) e 10950 se recuperaram (+589, 5,7%). Os dados foram fornecidos pela Proteção Civil.
Os pacientes hospitalizados com sintomas são 26.029; 3.732 estão em terapia intensiva (+ 120, + 3,3%) , enquanto 36.653 estão em isolamento domiciliar fiduciário.
Os dados Região por Região
Os dados fornecidos abaixo e subdivididos por Região são os do total de casos (número de pessoas consideradas positivas desde o início da epidemia: inclui mortos e recuperados). Na foto acima, um dos assuntos atualmente positivos é visível. A alteração indica o número de novos casos registrados nas últimas 24 horas.
Lombardia 37298 (+2409, + 6,9%)
Emília-Romanha 11588 (+772, + 7,1%)
Vêneto 7497 (+562, 8,1%)
Piemonte 7092 (+558, 8,5%) março
3196 (+82, 2,6%) )
Ligúria 2696 (+129, 5%)
Campânia 1454 (+144, 11%)
Toscana 3450 (+224, 6,9%)
Sicília 1250 (+86, 7,4%)
Lácio 2295 (+199, 9,5%)
Friuli-Venezia Giulia 1317 (+94, 7,7%)
Abruzzo 1017 (+71, 7,5%)
Apúlia 1334 (+152, 12,9%)
Umbria 884 (+82, 10,2%)
Bolzano 1003 (+97, 10,7%)
Calábria 494 (+101, 25,7%)
Sardenha 530 (+36, 7,3%)
Vale de Aosta 452 (+44, + 10,8%)
Trento 1391 (94, 7,2%)
Molise 109 (6, 5,8%)
Basilicata 151 (17, 12,7%)
Esses dados demostram que a política de desmonte da saúde pública pelos governos italianos nos últimos anos, em nome da ” responsabilidade fiscal” deixou o povo italiano completamente exposto a epidemia.