Nesta terça-feira, Israel irá realizar a segunda eleição do poder legislativo em cinco meses, que resultará num referendo favorável ou não ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, cuja influência dos setor religioso do governo pode ser fundamental para a decisão da votação. Netanyahu já vem passando por uma onda de pequenos fracassos, como quando seu partido empatou com a Kahol Lavan, uma nova aliança de centro cujo líder é o general Benny Gantz.
Netanyahu, pessoa que permaneceu por mais tempo no cargo de primeiro-ministro de Israel, percebendo a impossibilidade de formar uma coalizão majoritária que lhe desse alguma vantagem, deu preferência para a tática de dissolver o parlamento e realizar novas eleições, antes que o presidente Reuven Rivlin solicite aos seus adversários a formação de um governo.
Além da eleição que acontece nesta terça-feira (17), dentro de um mês Netanyahu irá à Justiça pelas acusações de corrupção, abuso de confiança e malversação, contudo, ele ainda não foi indiciado por nenhuma delas. Lembrando que Israel tem um longo histórico de ser capacho dos EUA dentro do Oriente Médio, o que justifica, de certa forma, a existência dessas acusações.
Além de ser um país que destila políticas contra as minorias e, a mando dos EUA, tem intensificado as investidas contra a Palestina, contudo, nem o povo israelense tem aguentado mais a política bélica e puxa-saco do governo de Israel com os EUA, mesmo assim, é certo que o país norte-americano obtenha controle mesmo com novas eleições acontecendo em Israel.