Desde a criação do estado de Israel em 1948, o povo palestino é privado de direitos básicos como a manifestação, o direito de se agrupar e outros direitos básicos. O estado fictício nada mais é do que uma região controlada pelo imperialismo mundial para obter mais poder na região do Oriente Médio.
Durante o período de ocupação de Israel sobre a Palestina, cerca de 850 mil palestinos passaram por prisões controladas pelo estado de Israel, o que corresponde a 40% dos homens adultos da população. Desde a guerra dos 6 dias, em que os países árabes da região tentaram destruir o estado israelense, é aplicada a lei dita antiterrorista, que na verdade impede direitos democráticos básicos da população palestina.
Os palestinos são constantemente vigiados nas redes sociais, e, caso apresentem condutas que incitem a população a reagir frente a ditadura de Israel, podem parar na prisão. Segundo a ONG Human Rights Watch, cerca de 95% dos pedidos para que o Facebook apague conteúdo contrário à ditadura é aceito pela rede social, o que demonstra a cooperação do imperialismo para a continuação do sofrimento dos palestinos.
O estado é praticamente um estado inquisidor, em que a população não possui nenhuma maneira de defesa legal, com cerca de 99,7% dos palestinos julgados sendo considerados culpados. Em um caso recente que ficou famoso na internet, uma mãe que filmou a reação de sua filha ao ver entrar um soldado israelense em sua casa, foi processada, separada de sua filha adolescente e ambas foram presas, tendo que confessar o crime de “incitação ao ódio” para que sua pena fosse baixada e não pegassem 10 anos de cadeia.
O que os palestinos vivem hoje é praticamente um estado de Apartheid, sob a mira dos fuzis e dos misseis israelenses diariamente e não tendo armamento o suficiente para reagir. É comum ver fotos de palestinos, inclusive mutilados pelo aparelho repressivo de Israel, reagindo com estilingues, enquanto são reprimidos com armamentos pesados. Uma maravilha para a esquerda pequeno burguesa, que ama dizer o quanto é importante desarmar a população enquanto o estado está armado até os dentes.