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Israel esconde provas do extermínio de palestinos em 1948

Reportagem publicada na última quarta-feira (dia 4) no jornal israelense Haaretz revela que o governo do Estado de Israel esconde provas para negar o massacre e expulsão de palestinos em 1948, conhecido como Nakba.

Historiadores como Tamar Novick e Benny Morris encontraram documentos nos arquivos de um antigo partido de esquerda israelense, o Mapam (extinto em 1997) com relatos de crimes de guerra perpetrados por milícias paramilitares contra os palestinos em 1948.

Um caso de atrocidade relatado em um dos documentos aponta a execução de 52 homens que foram amarrados, fuzilados e atirados em uma vala comum; assassinato de idosos e estupro de mulheres, incluindo adolescentes. Esses crimes ocorrem no vilarejo de Safsaf quando foi invadido pelas Forças de Defesa de Israel (então milícias paramilitares) na Operação Hiram no final daquele ano.

Entretanto, esses documentos nunca mais foram encontrados, quando Morris tentou revê-los. Estavam já em posse do Ministério da Defesa de Israel, a fim de remover qualquer vestígio desses crimes. Esse e outras centenas de documentos, além de arquivos sobre o projeto nuclear do regime sionista.

Especificamente, os documentos passaram para as mãos do Malmab, um departamento secreto dentro do Ministério da Defesa, que tem, sistematicamente, destruído ilegalmente e sem autorização esse tipo de documentação.

A Nakba (catástrofe, em árabe) é o nome dado pelos palestinos à expulsão em massa que mais de 700 mil deles sofreram de seu próprio território no ano de 1948, quando tropas de Israel decidiram ocupar o território. Foi nesse mesmo ano que a ONU criou oficialmente o Estado de Israel, que se tornou um Estado de verdadeiro apartheid social contra os palestinos.

Nos anos seguintes, Israel foi roubando cada vez mais território da Palestina e de outros países árabes, em guerras promovidas pelo imperialismo norte-americano e britânico.

Até hoje a repressão contra os palestinos é intensa, incluindo fortes bombardeios que causam a morte de civis, bloqueio comercial total e colonização.

O Estado de Israel é uma entidade assassina, criada artificialmente pelo imperialismo para servir de base de controle do Oriente Médio, uma região estratégica devido ao seu posicionamento geográfico e recursos naturais.

A solução para o conflito entre judeus e palestinos passa pelo fim da política sionista e o estabelecimento de um Estado único, laico, em que convivam judeus e palestinos, como ocorria antes da criação do Estado de Israel. Mas, para isso, é preciso que o imperialismo seja expulso da região, uma vez que ele é o grande causador das agressões atrozes implementadas pelo regime fantoche de Tel Aviv e que se imponha um governo dos trabalhadores e de suas organizações.

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