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Massacre de civis

Israel bombardeia sede da imprensa em Gaza

Bombardeio Israelense atinge propositalmente um edifício com centrais de comunicação internacionais e 60 residências familiar. Sobe o número de árabes assassinados

Novo ataque brutal de Israel contra o povo árabe mirou, neste sábado dia 15, um prédio de 13 andares que sediava os principais serviços de comunicações internacionais em Gaza. A investida é mais uma das ferocidades de Israel na Faixa de Gaza, o que se caracteriza como um verdadeiro massacre na região a mando do imperialismo. A mobilização dos palestinos e do povo árabe deve ser amplamente defendida, o exemplo, deve servir a luta de todos os povos oprimidos.

O edifício atingido, além de abrigar famílias árabes, continha as secretarias da rede Al Jazeera, do Catar, e da agência de notícias norte-americana Associated Press (AP), importantes imprensas da rede internacional. Mesmo assim, sem dar nenhum aviso além de uma chamada telefônica uma hora antes do ataque, o prédio foi pulverizado por vários mísseis, segundo jornalistas da AFP. Foram 8 mortes de menores de idade, que se somam às 181 ocasionados pela brutalidade dos israelenses e agora a notificação do próprio massacre fica prejudicada.

Como pretexto, as Forças Armadas israelenses confirmaram que seus caças “atacaram um prédio que abrigava alvos militares, pertencente à inteligência militar da organização terrorista Hamas”. No entanto, o dono do complexo destruído negou que houvesse qualquer presença militar lá. A jornalistas, ele disse que só havia no edifício escritórios de imprensa e cerca de 60 apartamentos residenciais.

Segundo o comunicado do exército, ainda, o Hamas “esconde e usa como escudo humano” meios de comunicação que funcionavam no edifício. Foi assim que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ao patrono do imperialismo e presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

A realidade é óbvia, todos os ataques na Faixa de Gaza não são contra os militantes do Hamas, e sim, contra a população civil. Não há, nos locais atacados, nenhum tipo de alvo militar, como bases militares ou armas bélicas. Tratam-se de casas e bairros da população sendo bombardeados pelos israelenses.

Tudo isso ocorre de forma arquitetada pelo imperialismo. Na medida em que os povos oprimidos se rebelam, como foi o caso da classe trabalhadora dos EUA em 2020, das atuais mobilizações na Colômbia e agora dos palestinos, a política imperialista busca esmagar essa mobilização para sobreviver. Tudo que acontece hoje na região é obra dos EUA e de todos os países imperialistas.

É ocultado e a propaganda imperialista mostra que os grupos árabes mal armados que na retaliação jogam uma bomba contra a população civil são criminosos – apenas um reflexo da atividade militar dos países imperialistas. Nem todos os ataques aos imperialistas superam o que Israel fez agora na Faixa de Gaza. 

Vale lembrar que o povo palestino sofre a mais de 70 anos com a constante atividade militar dos países imperialistas contra os árabes. Isso, a imprensa burguesa busca ocultar, e chama os revoltosos de criminosos ou de terroristas. Mas quando milhares de palestinos se revoltam, como acontece no estado de Israel, é apenas um reflexo da brutalidade imposta às suas vidas.

A comunidade internacional visa também, preocupada para não abrir o jogo da burguesia, amenizar a situação e tirar os países imperialistas do tabuleiro. Primeiro, continuam em um árduo esforço para colorir a figura de Biden, inclusive, colocando-o como mediador do conflito. Em segundo, propagam que a solução do problema se dará por vias diplomáticas.

Não é nada além de história para boi dormir. Os grandes esforços diplomáticos foram justamente os que criaram o Estado de Israel e começaram com o conflito. Já Biden, como bem denunciado neste Diário, é o maior impulsionador dessa matança, mas é claro, se o interesse fosse realmente acabar com o conflito ele acabava, mas a declaração sobre o ocorrido apenas “ressaltou a necessidade de o Hamas parar de disparar foguetes contra Israel”, segundo nota da Casa Branca.

A atividade das Forças Israelenses é completamente criminosa e covarde. São centenas de mortes de mulheres e crianças, como já colocou o Hamas. Não se trata apenas de mais um conflito usual entre Israel e Palestina, e sim, essa deve ser potencialmente a maior mobilização que já aconteceu no estado de Israel.

Sendo assim, parte dos imperialistas até se preocupam e pedem para que Israel seja mais moderado no massacre, impedindo transporte de armamentos como nos portos Italianos ou enfatizando lamentações em sua imprensa. Porém, o que ocorre hoje é um resultado direto da crise do imperialismo.

Finalmente, a explosão reflete a gravidade da situação em todos os lugares. Como um jornal burguês colocou: o nível emocional das mobilizações era como se os árabes de Israel tivessem colocado para fora 70 anos de opressão.

Não adiantam homenagens, atos simbólicos e nem saídas diplomáticas contras o aparato bélico do imperialismo. O povo palestino deve lutar por seus direitos e contra o massacre de sua população. Toda a esquerda deve apoiar sua luta, bem como a luta de todos os povos oprimidos contra a fúria imperialista. 

Biden, os israelenses, a ONU e Bolsonaro todos servem à burguesia imperialista. É preciso denunciar amplamente os massacres da política neoliberal em todo o mundo e lutar, da forma mais aguerrida possível, ao lado de todo o povo explorado.

Todo apoio à luta dos palestinos!

Fora Imperialismo!

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