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Uma receita que vem do Iraque

Iraquianos saem às ruas novamente em revolta contra o governo

Uma onda colossal de protestos, se dão em meio à crise gigantesca no Iraque. Essa tendência expressa um sentimento de total indignação e, a insurreição contra as condições de vida

Uma onda colossal de protestos, se dão em meio à crise gigantesca no Iraque. Essa tendência expressa um sentimento de total indignação e, a insurreição contra as condições de vida no país deixadas pela intervenção criminosa do imperialismo e, do constante acosso que os habitantes da região sofrem do imperialismo.

O fato é que o povo está desesperado e vai às ruas em protestos radicalizados sem medo do coronavírus, eis que a situação da população é desesperadora.

Verdade é que essa é uma tendência mundial, não só no Iraque. Assim, o Iraque antecipa o que virá pelo Mundo. Centenas de manifestantes em Bagdad exigem mudança política e melhor condições de vida. O protesto não tem a força do levantamento de outubro do ano passado, devido à pandemia, conto, marcam o retorno das massas às ruas com o mesmo vigor e as mesmas exigência são as mesmas: mudanças, já.

A radicalidade dos protestos pode ser vista em uma casa “banhada pelo sol” num olival em Porto de Mós onde centenas de iraquianos manifestaram-se neste domingo em Bagdad, no regresso dos protestos contra o Governo.

Entre as justas reivindicações da população destaca-se a luta contra a classe política e para exigir melhores condições de vida. Nesse sentido os protestos regressaram ao centro da capital do Iraque escassos dias após a nomeação de um novo primeiro-ministro, o antigo chefe dos serviços secretos Mustafa al-Khadhimi, o terceiro no espaço de um ano.

Fato é que o primeiro-ministro, que conta com uma base de apoio política mais sólida do que os antecessores, tinha anunciado uma série de medidas destinadas ao apaziguamento social. Havia também a promessa de Prometeu libertar os manifestantes presos nos protestos de Outubro e, após a primeira reunião do seu Conselho de Ministros, pediu justiça para as 550 pessoas mortas na repressão do Estado durante os protestos. Nada disso se cumpriu.

O governo queria também um perdão dos familiares pelas mortes perpetradas, ou seja, “pediu a compreensão aos iraquianos e às famílias das vítimas”. Em reposta, e apesar da pandemia da covid-19, centenas de pessoas juntaram-se na Praça Tahrir, na maior manifestação no país desde 17 de março, quando foi imposto o recolher obrigatório devido à pandemia, relata a jornalista da Al-Jazeera em Bagdad Simona Foltyn.

Ressalta a jornalista, “Desde essa altura, a Tahrir tem estado vazia, com apenas algumas dezenas de pessoas em tendas”. Porém neste domingo, relata a jornalista, centenas de pessoas começaram a concentrar-se às dez da manhã. “É pouca gente quando comparado com o início dos protestos… mas as pessoas continuam a chegar à Tahrir e o número pode subir”.

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O governo tentou um arranjo. Houve cedências, com a distribuição de cargos ministeriais – na verdade diz aAl-Jazeera, os principais partidos escolheram as pastas que queriam, para evitar novo bloqueio. Contudo, os manifestantes rapidamente voltaram à rua e, este domingo, pediram o que pedem desde outubro: o afastamento de toda a classe política, uma mudança no sistema político e a recuperação da qualidade de vida perdida em guerras internas e na transformação do país numa plataforma de conflitos entre forças externas.

Querem a recuperação do sistema de saúde iraquiano que entrou em colapso. Um primeiro teste a Mustafa al-Khadhimi será a forma como vai reagir aos protestos, que até aqui foram reprimidos com violência.

O povo ganha as ruas apesar do coronavírus. O governo apesar da repressão vê um crescente movimento que pode derrubar o regime se não atendidas as justas reivindicações do povo.

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