Com o aumento da tensão entre as potências imperialistas e o Irã, o país do Oriente Médio inicia o processo de reativação de seu programa nuclear. O vice-presidente iraniano Ali Akbar Salehi notificou o processo de retomada da produção do gás UF6 (para o aquecimento do urânio) e da produção de novas centrífugas que aumentam a capacidade do enriquecimento.
O programa havia sido barrado pelo “acordo de não-proliferação” feito em 2015. O “acordo” imposto a partir de fortes sanções econômicas pelo imperialismo contra o Irã, fracassou após a retirada dos EUA em maio.
O representante iraniano na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) convidou o restante dos signatários do acordo (China, França, Reino Unido,Rússia e Alemanha), especialmente os europeus, a encontrar “muito rapidamente” uma solução para “compensar” os efeitos econômicos da retirada dos Estados Unidos. Se não, o Irã “não aceitará continuar respeitando seus compromissos”, acrescentou.