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Irã responde a ataques dos EUA

Irã afirma que irá enriquecer urânio a 60% e abandonar TNP

Governo iraniano responder aos ataques de Trump e informa que aumentou a produção de sua usina nuclear, produzindo mais energia elétrica para a população.

No último sábado (09) o porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), Behrouz Kamalvandi, afirmou que a instituição possui a capacidade de produzir urânio enriquecido a 5%, 20% ou 60%, possuindo atualmente em atividade cerca de 1.044 centrífugas injetadas com gás de urânio na usina nuclear do país.

A declaração é mais uma resposta do governo iraniano aos ataques do governo de Donald Trump (EUA) que em Maio deste ano se retirou unilateralmente do acordo acusando sem qualquer provas o Irã de descumprimento do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), assinado em 2015 entre Irã, Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha.

O porta-voz afirmou ainda: “Se acabarem as medidas para reduzir os compromissos do acordo nuclear JCPOA, possivelmente o Irã, como muitos países esperam, buscará sair do TNP”.

O TNP (Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares) é um acordo internacional assinado por 189 países, vigente desde 1970 e visa limitar o estoque de armas nucleares no mundo.

O Irã, que é o quarto maior produtor de petróleo do mundo e possui a segunda maior reserva de gás natural, está sofrendo uma campanha de ataques por parte do governo estadunidense há vários anos e que se intensificou com o governo Trump, o qual retomou em 2018 sanções econômicas contra o país, vem buscando desenvolver a capacidade energética do país para atender as necessidades de desenvolvimento do país. O governo iraniano afirma que o desenvolvimento da industria nuclear no país visa fins completamente pacíficos, o que já foi confirmado cerca de 11 vezes desde 2015 por fiscalizações da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA).

A energia nuclear é uma das principais fontes de produção de energia elétrica disponíveis e é uma via que é amplamente utilizada pelos países desenvolvidos. Atualmente no mundo existem 449 reatores nucleares em operação, sendo que apenas cerca de 90 estão nos países mais populosos do mundo, ou seja, aonde mais se precisa de energia é aonde menos se tem.

O Irã possui hoje apenas uma usina nuclear em Bushehr com apenas um reator em operação e anunciou nos últimos dias que, com a ajuda da Rússia, iniciou a construção de mais dois reatores, que deverão ficar prontos até 2028, os quais irão gerar 3.000 MW de energia elétrica.

É importante salientar que os ataques que países imperialistas fazem contra nações em desenvolvimento, que buscam utilizar recursos valiosos como a energia nuclear, são sempre falaciosos e injustificados. As acusações de uso de armas em ações terroristas são um discurso velho e que nunca é comprovado. Porém, apesar de todas as acusações feitas, foi os EUA a única nação a utilizar a energia nuclear como armar contra outro país. Em agosto de 1945, praticamente findada a segunda guerra mundial, os EUA disparou em Hiroshima e Nagasaki as bombas que mataram cerca de 200 mil civis inocentes, simplesmente por uma demonstração de poder do governo estadunidense.

Os ataques que o Irã vem sofrendo dos Estados Unidos, fazem parte de objetivos maiores que e estão diretamente relacionado ao petróleo iraniano, pois o país é uma potência regional que, por conta de suas características históricas e de ter um governo nacionalista, que busca desenvolver o país, dificulta o controle de suas riquezas pelos capitalistas internacionais, além de exercer uma grande influência em outros países da região.

Assim, é preciso defender a autonomia e autodeterminação dos povos. Não devemos aceitar a ingerência das potências imperialistas na política interna dos países que, na verdade, buscam dominar suas riquezas e explorar a população desses países em favor da burguesia dos países desenvolvidos. O Irã, tem todo o direito de buscar seu desenvolvimento e a melhoria das condições de vida da sua população. Não é justo que os países desenvolvidos se utilizem das descobertas científicas e realizem um bloqueio para que países atrasados economicamente não possam se desenvolver com estes mesmos recursos, ou até outros superiores.

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