O governo iraniano denuncia o “genocídio” praticado pelos EUA através das sanções impostas ao país persa e pede à OMS que faça esforços para derrotar essas medidas unilaterais. Segundo o Ministro da Saúde do Irã, Said Namaki, “as medidas coercitivas, especialmente em um momento em que a pandemia afetou negativamente todos os aspectos da vida, são uma amostra do genocídio deliberadamente dirigido contra as pessoas comuns e as pessoas mais vulneráveis”.
Em videoconferência realizada durante a cerimônia de abertura do 67º Encontro Regional do Mediterrâneo Oriental da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Namaki deu destaque à campanha criminosa do imperialismo estadunidense, que por meio de sanções, ataca o Irã, mesmo diante da luta incansável da população persa com poucos recursos contra o novo coronavírus, causador COVID-19. Ainda de acordo com o ministro, é necessário que se tenha um “acesso justo e oportuno a medicamentos e produtos de saúde, especificamente uma vacina eficaz” contra doenças infecciosas, “sem restrições, discriminação ou sanções ilegais”.
Essas sanções dos EUA, como é de conhecimento geral, violam os direitos humanos e representam uma prática de “terrorismo médico” de Washington contra o povo iraniano. O país persa tem denunciado constantemente a limitação ao acesso do país às transações bancárias, o que tem prejudicado as atividades comerciais e impossibilitado a aquisição de medicamentos e equipamentos para o combate à pandemia. Por sua vez, o governo estadunidense não tem nenhum interesse em aliviar a corda do pescoço do povo iraniano, e planeja dar continuidade às medidas restritivas.
De acordo com o ministro da Defesa iraniano, Brigadeiro General Amir Hatami, em pronunciamento realizado nesse domingo, 12, na quinta-feira, 8, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou sanções contra 18 bancos iranianos, “para privar nossa nação de seus direitos mais básicos”.