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Pronunciamento

Irã revida e Trump recua

Depois de ataques do Irã a bases norte-americanas, Trump recuou e não haverá uma nova agressão militar dos EUA, apesar das ameaças anteriores

Na madrugada do dia 8 (no horário do Iraque) os militares iranianos revidaram o ataque norte-americano que assassinou o general Qasem Soleimani no dia 3. Foram disparados 22 mísseis, 17 deles atingiram a base de Ain Al-Asad, na província de Al-Anbar, e dois atingiram uma base em Erbil, capital da região curda dentro do Iraque. Os demais não explodiram. Segundo uma TV iraniana, 80 pessoas teriam sido mortas no ataque. O governo norte-americano negou, e afirmou que não haveria baixas.

Essa foi a aguardada retaliação do Irã, que estava obrigado a dar alguma resposta diante de um ataque vil como o perpetrado pelo imperialismo. Depois que o ataque ocorreu, criou-se expectativa em torno do que o governo dos EUA faria a seguir. As possibilidades incluíam o desencadeamento de uma guerra em larga escala. A resposta veio no começo da tarde da quarta-feira (6), com um pronunciamento oficial de Trump feito da Casa Branca.

 

Pronunciamento

Durante o pronunciamento, Trump recuou de suas ameaças militares feitas anteriormente, adotando uma posição de suspender o conflito. Trump declarou que os militares norte-americanos “estão preparados para tudo”, mas nenhuma medida militar será tomada agora. Trump reafirmou no pronunciamento que os EUA não teriam tido baixas, nenhum militar dos EUA teria sido morto, o que justificaria não continuar com uma nova agressão. O presidente dos EUA procurou apresentar sua posição como uma vitória, ponderando que os EUA já não seria mais tão dependente do petróleo do Oriente Médio.

 

Sanções

O presidente dos EUA também afirmou que ampliará as sanções econômicas contra o Irã. E fez um apelo aos países europeus para que deixem o acordo nuclear com os iranianos. Levando adiante sua política de procurar asfixiar o Irã economicamente, uma política criminosa que não atinge apenas o governo, mas penaliza milhões de pessoas atacando suas condições de vida naquilo que é mais básico.

 

A vingança ainda não aconteceu

Do lado iraniano, as declarações diante do ataque às bases norte-americanas feitas antes do pronunciamento de Trump demonstraram a disposição para continuar contestando a presença dos EUA no Oriente Médio. O próprio líder do regime político do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, declarou: “Por enquanto, os americanos receberam um tapa, a vingança é uma questão diferente. A presença corrupta dos EUA no Oriente Médio tem que acabar.” Apesar do recuo de Trump no campo militar, e do aumento do cerco econômico, a tensão deve continuar na região, expressando a crise do domínio imperialismo no Oriente Médio que remonta justamente à revolução iraniana de 1979.

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