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Investidores capitalistas deixam um pouco mais pobre o futebol brasileiro

A fuga e a evasão de vários bons jogadores brasileiros recomeçou a todo vapor com o término da copa do mundo e o início/reinício da temporada em vários países, sobretudo na Europa, Ásia e o chamando “mundo árabe”.

Os capitalistas ao redor do mundo, que investem somas altíssimas nas transações envolvendo jogadores, estão com os cofres abertos e o mercado mundial da bola já se mostra bastante movimentado. Esses investidores são, em sua totalidade, representantes de grandes corporações financeiras que nada têm a ver com o futebol, buscando no prestígio do esporte mais popular do mundo, uma forma de aumentar ainda mais os seus gigantescos lucros.

Na temporada que se abre, uma safra de grandes talentos e promessas do nosso futebol já foram negociados ou estão em negociação com o futebol estrangeiro, deixando ainda um pouco mais pobre o país que tem o melhor futebol do mundo. O Brasil é reconhecido mundialmente como um grande celeiro de craques dos gramados, produzindo em escala industrial verdadeiros gênios da bola.

Dessa forma, o campeonato nacional de clubes, que será reiniciado na próxima quarta-feira, já não poderá contar com o futebol de craques como Vinicius Junior (Flamengo, na foto), negociado com o Real Madrid na temporada passada e que já se apresentou ao time espanhol. O torcedor também já ficou órfão do bom futebol do atacante Roger Guedes – uma das boas revelações do primeiro semestre – emprestado ao Atlético Mineiro pelo Palmeiras e que já está de malas prontas rumo ao futebol chinês.

Outro que já se despediu da torcida e de seus colegas de clube foi o também palmeirense Keno. O atacante do “Verdão” está de saída para o desconhecido futebol egípcio, numa transação bancada por um sheik árabe, que desembolsou 10 milhões de dólares (cerca de 37 milhões de reais) para ter o jogador brasileiro no Pyramids FC, do Egito.

A transação de maior vulto e repercussão, no entanto, envolvendo cifras superiores a 140 milhões de reais foi a negociação do gremista Arthur, vendido aos catalães do Barcelona. A negociação se arrastou por meses, mas já foi concretizada e o ex-craque do tricolor gaucho já realizou inclusive seu primeiro treino, causando uma ótima impressão aos seus novos colegas de clube.

A estrutura e o estágio atual do futebol brasileiro não pode competir com os clubes europeus, o “futebol” asiático e os árabes, todos financiados por grandes investidores e corporações financeiras que despejam montanhas de dinheiro para terem nos clubes que controlam os grandes craques e as grandes revelações que surgem nos países economicamente dependentes e explorados.

Portanto, se há futebol bonito e bem jogado na Europa e em vários outros cantos do planeta, esta beleza e plasticidade é proporcionada, quase que em sua totalidade, pelos grandes craques brasileiros e também sul-americanos.

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