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Intervenção militar no RJ: o objetivo é reprimir o povo pobre

Da redação – Nesta quinta-feira, dia 27 de setembro, o Circuito Favelas por Direitos divulgou um relatório preliminar sobre a intervenção militar no Rio de Janeiro. No relatório, a organização aponta ao menos 30 tipos diferentes de violação de direitos cometidos pelas forças armadas durante o período da intervenção militar decretada pelo governo golpista de Michel Temer, que já dura pelo menos 7 meses.

O relatório contou com 300 relatos anônimos e espontâneos de 15 comunidade diferentes que foram coletados desde abril e contou com a participação de vários órgãos: Ouvidoria Externa da Defensoria Pública do Estado do Rio (DPRJ), Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Defensoria Pública da União (DPU), Subsecretaria estadual de Direitos Humanos e organizações civis ligadas aos movimentos sociais e de moradores das favelas. Os dados recolhidos apontam uma variedade grande crimes cometidos pelos agentes das forças armadas contra população moradora das favelas e incluem   violação de domicílio, furto e roubo por parte de agentes de segurança, dano ao patrimônio, violência sexual, extorsão, ameaças, agressões físicas, execuções, disparos a esmo, coação, abuso de autoridade, entre outros.

A operação dos militares no Rio de Janeiro, ao contrario do que vem sendo propagandeado pela imprensa burguesa, não tem nenhuma relação real com o combate ao tráfico de drogas ou ao crime organizado. Muito pelo contrário, a intervenção militar marca um fechamento cada vez maior do regime político no Brasil que, desde o Golpe de Estado de 2016, vem se assumindo cateterísticas cada vez mais repressivas e intensifica os ataques contra a população e ao conjunto da classe operária por meio dos aparelhos estatais de repressão.

O relatório inclui relatos anônimos de moradores das favelas que foram alvo da violência militar, um deles afirma que “O Exército entrou aqui no bar e roubou o X-box do meu filho, comeu nossa mercadoria, levou a bebida, foi mais de 4 mil de prejuízo. A gente trabalha pra ter esse pouco e eles fazem isso”. Outro morador destaca o tratamento que os militares concedem as mulheres, afirmando que “eles vêm revistar a gente já gritando, chamando a gente de piranha, mulher de bandido, drogada. Vem empurrando e mexendo na gente. Eu sei que só mulher que pode revistar mulher, mas se a gente não deixar, leva tapa na cara”.

Diferente do que se tem dito, os militares não tem nenhuma relação legítima com o povo brasileiro: os militares são inimigos do povo brasileiro que servem aos interesses da burguesia e, para isso, não hesitam em massacrar os cidadãos de seu próprio país. Por isso, é necessário que seja feita uma ampla denuncia da intervenção militar no Rio de Janeiro e que se mobilize a população contra violência do Estado burguês. Além disso, e urgente que as organizações de esquerda e os movimentos da classe operária de conjunto se organizem em comitês de auto defesa da população para impedir que tais abusos voltem a a acontecer.

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