Há mais de um ano, os golpistas interviram no Fundo de Pensão dos trabalhadores dos Correios (Postalis), através da Previc, dizendo que estavam ali para resolver o rombo que os diretores do Fundo deixaram na entidade.
Na época, os cálculos eram que cerca de 8 bilhões de reais haviam desaparecido do Fundo. E o interventor nomeado pelos golpistas, Walter Parente, alegava que iria fazer uma devassa nas contas do Instituto para resolver a situação.
No entanto, após 12 meses, o rombo é anunciado agora em R$ 11,2 bilhões, e a “saída” que os golpistas apresentam para os trabalhadores é o de migrar para um novo plano, onde terão que pagar mais e sem nenhuma garantia de que esse plano seja estável.
Quanto ao Banco BNY Melllon que, em 2010, foi contratado pelo Postalis para investir o dinheiro do Fundo no mercado de ações, e justamente nessa época o Fundo teve seus piores resutados, os interventores golpistas não falam nada.
Pelo contrário, a intervenção surgiu no Postalis, justamente quando o Instituto resolveu pagar um escritório de advocacia para processar o Banco norte-americano.
O BNY Mellon com sede nos Estados Unidos que tem como função gerenciar os fundos capitalistas no mercado de ações. Como o golpe no Brasil, que destituiu a presidente eleita Dilma Rousseff, tem o imperalismo dos EUA como grande beneficiário, não é a toa que o processo do Postalis contra o BNY Mellon não dê em nada, enquanto isso, os trabalhadores dos Correios tem mais um de seus benefícios sendo destruídos pelos interesses dos privatistas no País.