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Cidade pequena não tem leito

Interior do Rio tem aumento de casos de Covid-19

Seguindo a Reabertura do Comercio e do lazer, apenas quatro dos 92 municipios do estado não apresentaram aumento no numero de mortes.

Seguindo a reabertura do comércio e do lazer, as cidades do interior do estado do Rio de Janeiro registram maiores números de óbitos pelo coronavirus em comparação com os da capital.

Apenas quatro dos 92 municipios do estado não apresentaram aumento no numero de mortes. O estado do Rio de Janeiro já contabilizou 12.535 mortes: 63% destas se localizaram na capital. O que a tendência de Interiorização da doença nos revela é que, de acordo com especialistas, essa proporção elevada diminua.

Interiorização do coronavírus representa o movimento do volume de casos da doença dos grandes centros comerciais, como a cidade do Rio de Janeiro, para as regiões em volta. Vemos já que enquanto o numero de casos ou permanece o mesmo ou então diminui aos poucos nas capitais, nas cidades do interior o numero de casos dobra ou triplica.

No caso da capital fluminense, isso coincide especificamente com o movimento de reabertura do comércio no estado.

De acordo com o epidemiologista da Fiocruz, Diego Ricardo Xavier, o problema que surge a partir dessa reabertura do comercio é que estes municípios não tem “estrutura grande”, portanto a “doença se espalha rápido por onde as pessoas costumam circular”. Visto que “Essas cidades não tem leitos suficientes”, com o aumento dos casos nestes municípios há a tendência de maior movimentação para as capitais, que oferecem um tratamento mais completo e eficaz do que o presente no interior. O Epidemiologista conclui que a situação “deve se agravar” nas próximas semanas a medida que o percentual de óbitos no Rio diminua, porem o das cidades dos municípios vizinhos aumentam.

Campos de Goytacazes por exemplo, com um população superior a 500 mil habitantes, registrou cinco mortes em 14 de julho, numero que representa o dobro da semana interior. Na cidade de São Fidélis, com quase 40 mil habitantes, registrou sua primeira morte por covid 19 em 11 de julho, e hoje ja apresenta, passada apenas 2 semanas, 9 obitos. este detalhe afetou a continuação do processo de reabertura, que foi mudado por uma medida de lockdown.

a cidade de Petrópolis, com 300 mil habitantes, atingiu o maior indice de mortes 1 semana atras, 16 de julho, com 3 óbitos registrados por dia. O mesmo tipo de tendência e aumento de casos ocorre em Teresópolis , Nova Friburgo e Volta Redonda.

Sobre este cenário, de aumento da quantidade de casos e rápido crescimento do número de óbitos nas cidades fluminenses, com ou sem leitos o suficiente, o pensamento principal da burguesia ainda é a reabertura do comércio, a retomada da economia e da rotina do trabalhador, que morre pelas ruas e não tem nem o direito de se proteger contra a doença pela quarentena. É necessário agir frente a estas ameaças ao povo, se posicionar firmemente contra a reabertura econômica, que já apresenta forte tendência de interiorização da doença.

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