Em reunião realizada entre os representantes dos trabalhadores da ativa e aposentados e a direção golpista do Banco do Brasil, a empresa apresenta proposta de mudanças no plano de saúde dos funcionários com vista a preparar a entrega do plano para os banqueiros parasitas.
Logo depois de ter como “vencedora”, na eleição para a Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil), uma chapa da direita, em uma eleição fraudada onde a empresa deteve o total controle da eleição, chapa essa composta de ex-funcionários, todos, sem exceção, exerceram altos cargos de chefia, que, como ponto principal no seu programa é adotar um “novo” modelo de custeio para o Plano de Associados que a taxa de contribuição não seja fixada no Estatuto da Cassi, ou seja, a liquidação do regime de solidariedade onde o custeio é baseado no desconto de 3% dos vencimentos dos funcionários para acesso ao plano e seus dependentes, o Banco do Brasil saiu com uma nova ofensiva com o objetivo de preparar a entrega do plano de saúde para os banqueiros privados.
A proposta dos golpista é aumentar, ainda mais, a contribuição dos funcionários passando dos atuais 3% para 4%, a cobrança de valor unitário de R$ 360,57 por dependente, aumento da coparticipação (participação em consultas) e enfraquecer a participação dos trabalhadores na gestão do plano de saúde, para que os capitalistas tenham o total controle sob o plano, com a criação de novas diretorias compostas por “agentes” do mercado e introduzir o voto de minerva (do banco é claro) no Conselho Deliberativo.
O que está por trás de toda essa ofensiva da direita golpista à frente do Banco do Brasil – os trabalhadores precisam ter bem claro que o golpe de Estado em curso no país tem como fundamento principal liquidar com os direitos e conquistas dos trabalhadores para beneficiar meia dúzia de capitalistas nacionais e internacionais – é a entrega para os banqueiros privados do patrimônio construído pelos trabalhadores do banco que tem um movimento anual de mais de R$ 3 bilhões, com um superávit em média de R$ 200 milhões e que conta com mais de um milhão de associados.
Os trabalhadores estão diante de um momento decisivo e, diante disso, é necessário lutar para derrotar os planos dos golpistas de liquidação do plano de saúde construído pelos trabalhadores, que vem sendo atacado sistematicamente pela política de rapina da direção do banco. Somente a luta contra a direção do banco é que irá manter a Cassi. Foi a iniciativa e a luta dos trabalhadores do BB que conquistou a Caixa de Assistência e todos os seus direitos e será com a mobilização que esses direitos serão garantidos.