Da redação – Segundo dados do Ipea, houve mais gente morta pela polícia, em 2015, do que latrocínios (furtos com morte) em todo o Brasil.
Segundo o instituto, o número de latrocínios foi de mais ou menos 2 315, enquanto que mais de 3320 pessoas morreram na mão da polícia brasileira.
Os três Estados que mais registraram mortes cometidos pela polícia são, na ordem, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. No Rio de Janeiro, a polícia matou quase cinco vezes mais que os “bandidos”.
A maioria das mortes (53,5)% foram causadas no momento em que o policial estava a serviço, revelando que se trata de uma característica fundamental do trabalho da polícia brasileira.
Porém, deve-se ter claro que isso são dados de 2015. Com o golpe de estado, a repressão policial aumentou exponencialmente, como ficou claro no Rio de Janeiro. Agora, deveria-se somar o número de pessoas mortas pela polícia também com os assassinados pelo exército, como no caso do Rio de Janeiro.
Com isso fica claro que a polícia é um órgão repressivo, totalmente genocida. Ao contrário do que diz a direita, o problema da violência do país não são os bandidos e sim os policiais.
É por isso que a esquerda não deve apoiar a polícia. A luta tem que ser pela sua dissolução e a formação de mílicias operárias e de bairro. Armar os trabalhadores para que realizem a autodefesa.