Em mais uma etapa dos ataques contra a população mais pobre, o governo Bolsonaro, cortou 60% dos remédios fornecidos à cidade de São Paulo para tratamento da tuberculose. As informações são da própria Secretaria de Saúde de São Paulo, do tucano (PSDB) Bruno Covas, que através de e-mails vazados à imprensa, divulgados esta semana pela Rede Brasil Atual(RBA), mostrou que o Ministério da Saúde, do ministro golpista Luiz Henrique Mandetta nomeado por Michel Temer, decidiu não atender aos pedidos da equipe técnica do Programa Municipal de Controle da Tuberculose e descontinuar o fornecimento dos medicamentos na quantidade necessária para atender à demanda pelo tratamento da tuberculose.
O corte afeta de imediato crianças menores de 10 anos, pois um dos principais medicamentos para o combate tuberculose latente, o Rifampicina suspensão, está no corte. A secretaria municipal de saúde informou que este e outros quatro remédios que são necessários à fase inicial do tratamento foram cortados, não sendo possível realizar outros atendimentos, além dos pacientes que já estão no programa.
A tuberculose é uma doença que é verdadeiro problema saúde pública histórico no Brasil. É a doença infecto-contagiosa que mais mata no país, cerca de 70 mil casos por ano, com cerca de 4.500 mortes. E uma das formas mais eficazes de combater a doença é através do (ILTB) Tratamento de Infecção Latente de Tuberculose, que utiliza principalmente a Rifampicina suspensão, utilizado no público de maior risco: recém-nascidos, crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade.
Não há novidade na política draconiana neoliberal que foi trazida de volta ao país pelo golpista Michel Temer e está sendo aprofundada pelo governo Bolsonaro de destruição do país. A política neoliberal de acabar com a máquina estatal, cortando investimentos inclusive em áreas fundamentais para a sobrevivência da população, como a saúde não é por acaso, é exatamente isso que os capitalistas tem para o país: “cada um que se vire! Pois, o estado burguês neoliberal não existe para fazer nada pela população”.
É preciso tomar as ruas e exigir a saída desse governo assassino. Fora Bolsonaro!